Saiba as dores e delícias da gravidez – depois dos 35 anos

Maturidade emocional é uma vantagem, porém há riscos

texto: i Ana Paula Blower /nfoglobo | foto: divulgação
texto: i Ana Paula Blower /nfoglobo | foto: divulgação

No início do mês, a apresentadora Eliana anunciou, aos 43 anos, sua segunda gravidez. Na quinta-feira (13), ela, que é mãe de Arthur, de 5 anos, disse estar se sentindo até mais bonita por conta da gestação. Com uma vida cada vez mais corrida, a gravidez após os 35 anos tem se mostrado uma realidade no país. Para especialistas, a maturidade emocional pode tornar esse momento ainda mais especial. Por outro lado, é preciso cuidado.
“A partir dos 35 anos, já é considerada uma gravidez de alto risco. Os riscos são maternos e fetais, principalmente se a mãe for fumante. Por isso, o mais importante é um pré-natal rigoroso, com obstetra acompanhando. Há exames para detecção precoce desses riscos” – observa o obstetra e ginecologista Paulo Gallo.
Ele explica que a recuperação pós-parto é satisfatória, mas o acompanhamento médico permanece necessário, já que os riscos de complicações da gravidez duram até três meses após parir.
“Cada vez mais vemos mulheres adiando os planos de gravidez, mas é extremamente importante que elas se informem, preparem sua saúde antes mesmo de engravidar para minimizar os riscos” – pontua Luciana Cima, ginecologista e obstetra da Perinatal.
A médica explica que, além da idade avançada da mulher, existem outros fatores que aumentam riscos de complicações na gestação, como obesidade, doenças crônicas prévias, fumo e consumo de álcool.
Apesar dos possíveis riscos, entretanto, médicos concordam sobre um benefício na gestação após os 35 anos: a mulher está mais madura emocionalmente e gravidez muito desejada.
“As mulheres que engravidam acima dos 40, geralmente, planejaram suas gestações e encontram-se mais preparadas do ponto de vista material e psicológico, tendo tomado todos os cuidados recomendados” – conclui a médica Luciana.

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