Saiba como funciona processo de bolsas

Ingressar em uma universidade no exterior é, atualmente, um dos muitos planos dos jovens brasileiros. O caminho para alcançar esse objetivo pode ser cheio de obstáculos e exige perseverança para superar essas barreiras.
Um desses empecilhos é relacionado à questão financeira. Na maioria das vezes, o investimento é a maior preocupação para quem pretende se aventurar a estudar em outro país. Com o objetivo de viabilizar o ingresso de estudantes estrangeiros e superar esse problema é que as instituições de Ensino Superior dos EUA oferecem muitas opções de bolsas de estudo. E, para ajudar a entender as diferenças delas, o Diretor de Admissão da CI Universidades, Humberto Costa, explica sobre cada uma das oportunidades oferecidas pelas universidades.
Para quem pretende se graduar em outro país as possibilidades de bolsas são estruturadas para atender aos diferentes perfis de estudantes. “Para dar início a este projeto, o ideal é fazer uma boa pesquisa que leve em consideração a instituição, os valores e os objetivos profissionais (cursos). Em seguida, estruturar um planejamento que oriente o jovem no caminho que leve ao apoio financeiro necessário e a realização do seu sonho”, comenta, Humberto Costa.
Ao escolher a universidade, o estudante precisa entender plenamente o modelo de admissão. No exterior, a necessidade financeira tem grande relevância na hora da seleção do candidato e compreender as diferenças entre os tipos de bolsas oferecidos ajudará o candidato a perceber que as notas, as pontuações nos testes, os trabalhos voluntários e as respostas ensaiadas são apenas uma parte do processo para ingressar na escola desejada.
Um conceito de admissão nas universidades do exterior, que pode deixar os candidatos confusos são os processos de seleção need blind e need-aware. E é preciso esclarecer alguns pontos para que o futuro universitário aproveite as melhores possibilidades de bolsas nos EUA.
Se a instituição escolhida seguir o modelo need-aware, também conhecido como need-sensitive, a faculdade levará em consideração o status financeiro do estudante. Um comitê avaliador verificará a necessidade do candidato no processo de admissão e, se aprovado, dará apoio total ao novo aluno. Geralmente, elas possuem programas específicos para ajudar os estudantes de baixa renda a ingressar na faculdade. Nesses casos, o número de bolsas destinadas a intercambistas varia de instituição, tornando a competição mais acirrada entre os estrangeiros.
Quando trata-se do modelo need-blind, a renda não é considerada, o que é uma ótima opção aos candidatos internacionais. Essas instituições fornecem ajuda financeira aos estudantes de acordo com a necessidade demonstrada, em alguns casos, dando um auxílio que cobre 100% as despesas do candidato.
“É importante entender que essa cobertura total significa que a universidade montará um pacote e atenderá a carência do aprovado, podendo incluir uma bolsa estudantil, trabalho com o estudo e até mesmo empréstimo estudantil, no qual o estudante terá que pagar de volta o valor emprestado”, explica Humberto.