Lindy hop une atividade física e entretenimento

É a junção de outras três swing dances: breakaway, charleston e sapateado

fotos: divulgação

Tire do guarda-roupa o short de cintura alta, calce o sapato bicolor Oxford ou mesmo um sapatinho de boneca, enfeite o cabelo com uma faixa e finalize a produção com um belo batom vermelho. Ah, o mais importante: não se esqueça de abrir o seu melhor sorriso. Assim, você estará pronta para se acabar no lindy hop, a dança afro-americana da década de 1920 que está embalando os passos de Gabi (Kizi Vaz) em ‘Babilônia’, novela das nove da Globo.

Tanto na cena de Kizi Vaz em ‘Babilônia’ (acima) como  na aula da Lapa (à direita) é  possível ver as moças com  acessórios de época
Tanto na cena de Kizi Vaz em ‘Babilônia’ (acima) como
na aula da Lapa (à direita) é
possível ver as moças com
acessórios de época

– O lindy hop é, basicamente, a junção de outras três swing dances: breakaway, charleston e sapateado. O interessante da atividade é que ela trabalha não só o físico, mas, principalmente, o mental, por ser uma dança divertida, relaxada e sem restrições. Os passos ficam a critério da criatividade de quem está dançando, apesar de haver uma marcação básica. E pessoas de todas as idades, inclusive mulheres grávidas, podem praticar – explica a professora Cintia Santos, que faz parte da Rio Hoppers, comunidade criada para divulgar a dança no Rio: – A regra é se divertir! Se a pessoa não se diverte, dizemos que está fazendo errado.
Agora, se, além de se entreter, você quer perder peso, basta praticar a dança com regularidade, segundo Cintia Santos.
– Por ser uma atividade aeróbica, a pessoa ganha disposição e fica com os músculos mais tonificados, principalmente os da batata da perna e os do bumbum. Como alguns movimentos exigem muito do quadril, o abdômen é bem trabalhado. Sem falar que o lindy hop é ótimo para corrigir a postura.

Dica da Especialista

 A professora Cintia Santos explica que não há necessidade de se predeterminar um vestuário para a prática do lindy hop. A indicação é usar apenas roupas e sapatos confortáveis, porque as aulas são puxadas. “A questão é que a maioria dos praticantes da dança acaba vivendo a cultura dos anos 20 e não separam o exercício da maneira de se vestir. Claro que nem sempre as alunas se produzem para uma aula, mas é comum vê-las com short de cintura alta, uma flor ou lenço na cabeça, um batom vermelhão. Enfim, com algum detalhe que as identifiquem com o estilo no qual estão inseridas. De qualquer forma, só pedimos para que usem sapato baixo nas aulas, para não sobrecarregar ou até mesmo machucar o calcanhar, já que os movimentos exigem muito dos pés”.

A professora Cintia Santos explica que não há necessidade de se predeterminar um vestuário para a prática do lindy hop. A indicação é usar apenas roupas e sapatos confortáveis, porque as aulas são puxadas. “A questão é que a maioria dos praticantes da dança acaba vivendo a cultura dos anos 20 e não separam o exercício da maneira de se vestir. Claro que nem sempre as alunas se produzem para uma aula, mas é comum vê-las com short de cintura alta, uma flor ou lenço na cabeça, um batom vermelhão. Enfim, com algum detalhe que as identifiquem com o estilo no qual estão inseridas. De qualquer forma, só pedimos para que usem sapato baixo nas aulas, para não sobrecarregar ou até mesmo machucar o calcanhar, já que os movimentos exigem muito dos pés”.

 

Thais Matile Produtora de eventos, de 34 anos “Algumas amigas foram em uma festa onde dançarinos de lindy hop estavam se apresentando e me mandaram uma mensagem dizendo: ‘descobrimos a dança da sua vida. Você vai amar’. Eu nunca tinha feito dança alguma antes. Não tenho o hábito de pesquisar as coisas. Fui conhecer no escuro e, realmente, é a dança da minha vida. Porque não é sensual, não é para se mostrar, mas sim para se divertir. Isso faz dois anos. Meu estilo mudou um pouco, mas no sentido de usar o que gosto de maneira mais confortável. Porque sempre gostei da coisa antiga, cara de coisa de avó, não específica de alguma época. Com o lindy hop, conheci um pouco mais da cultura dos anos 20 e inseri no que já gostava. Além disso, a minha postura melhorou muito, assim como a minha força muscular”.
Thais Matile
Produtora de eventos, de 34 anos
“Algumas amigas foram em uma festa onde dançarinos de lindy hop estavam se apresentando e me mandaram uma mensagem dizendo: ‘descobrimos a dança da sua vida. Você vai amar’. Eu nunca tinha feito dança alguma antes. Não tenho o hábito de pesquisar as coisas. Fui conhecer no escuro e, realmente, é a dança da minha vida. Porque não é sensual, não é para se mostrar, mas sim para se divertir. Isso faz dois anos. Meu estilo mudou um pouco, mas no sentido de usar o que gosto de maneira mais confortável. Porque sempre gostei da coisa antiga, cara de coisa de avó, não específica de alguma época. Com o lindy hop, conheci um pouco mais da cultura dos anos 20 e inseri no que já gostava. Além disso, a minha postura melhorou muito, assim como a minha força muscular”.

 

Aline Aroxa Estudante, de 20 anos “Descobri o lindy hop em uma viagem para os Estados Unidos, quando fui a um congresso de west coast swing, um outro estilo mais moderno de swing americano. No evento, conheci um menino que dava aula das duas danças. Quando voltei, resolvi pesquisar e foi amor à primeira vista! A liberdade e a criatividade me chamaram atenção no estilo. Eu, que tenho uma base de dança de salão por causa da minha família (ela é filha de Jaime Aroxa), vejo muitas diferenças em termos de conexão com o parceiro. A postura é menos tensa, menos rígida. É lúdico! E, desde novinha, sou apaixonada pela moda pin-up, vintage. O lindy hop uniu duas coisas que eu amo em uma só. Fisicamente, o ritmo trabalha o corpo todo, é extremamente aeróbico. Dá para secar legal, e as pernas ficam bem mais tonificadas”.
Aline Aroxa
Estudante, de 20 anos
“Descobri o lindy hop em uma viagem para os Estados Unidos, quando fui a um congresso de west coast swing, um outro estilo mais moderno de swing americano. No evento, conheci um menino que dava aula das duas danças. Quando voltei, resolvi pesquisar e foi amor à primeira vista! A liberdade e a criatividade me chamaram atenção no estilo. Eu, que tenho uma base de dança de salão por causa da minha família (ela é filha de Jaime Aroxa), vejo muitas diferenças em termos de conexão com o parceiro. A postura é menos tensa, menos rígida. É lúdico! E, desde novinha, sou apaixonada pela moda pin-up, vintage. O lindy hop uniu duas coisas que eu amo em uma só. Fisicamente, o ritmo trabalha o corpo todo, é extremamente aeróbico. Dá para secar legal, e as pernas ficam bem mais tonificadas”.

 

Gabi Aguiar Pedagoga, de 32 anos “Minha história com o lindy hop tem oito anos. Eu sempre gostei da cultura americana dos anos 20 e 30, das músicas, das roupas, dos filmes. Pelas imagens, eu via a dança, mas não sabia qual era o nome. Na época do Orkut, entrei em uma comunidade de rockabilly, porque eu achava que esse era o nome, e lá conheci uma professora que me mostrou o que era lindy hop. Foi paixão ao primeiro passo. Depois de um tempo, surgiu a necessidade de fazer eventos relacionados à dança. Então, eu e as pessoas que sempre treinavam comigo criamos o Rio Hoppers. Somos um grupo que tem por objetivo divulgar o lindy hop. Nós fazemos bailes, workshops, abrimos turmas etc. De mudança física, senti uma melhora imediata e grande na minha postura. E também perdi uns quilinhos. Suamos demais, é uma atividade aeróbica”.
Gabi Aguiar
Pedagoga, de 32 anos
“Minha história com o lindy hop tem oito anos. Eu sempre gostei da cultura americana dos anos 20 e 30, das músicas, das roupas, dos filmes. Pelas imagens, eu via a dança, mas não sabia qual era o nome. Na época do Orkut, entrei em uma comunidade de rockabilly, porque eu achava que esse era o nome, e lá conheci uma professora que me mostrou o que era lindy hop. Foi paixão ao primeiro passo. Depois de um tempo, surgiu a necessidade de fazer eventos relacionados à dança. Então, eu e as pessoas que sempre treinavam comigo criamos o Rio Hoppers. Somos um grupo que tem por objetivo divulgar o lindy hop. Nós fazemos bailes, workshops, abrimos turmas etc. De mudança física, senti uma melhora imediata e grande na minha postura. E também perdi uns quilinhos. Suamos demais, é uma atividade aeróbica”.