Juniores do Primavera são eliminados invictos

No fim do jogo, torcida aplaude de pé a equipe

O jogo, que terminou empatado no tempo regulamentar em 0x0, foi para os pênaltis e terminou em 4x2 para o Avaí (SC) Foto: jornal nova metrópole
O jogo, que terminou empatado no tempo regulamentar em 0x0, foi para os pênaltis e terminou em 4×2 para o Avaí (SC)
Foto: jornal nova metrópole

Depois da eliminação, a pergunta que o torcedor e o elenco do Esporte Clube Primavera vão fazer daqui por diante foi o tema da coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (14), dirigida pelo investidor e diretor do Sub-20, professor Luiz Carlos. Ele também revelou o nome dos oito jogadores que foram sondados a negociações, após agradecer aos patrocinadores, o empenho dos atletas e de afirmar que a missão foi cumprida com êxito. “O time foi eliminado por conta do regulamento, mas não perdeu o jogo”, enalteceu. O professor elogiou o trabalho técnico, tático e físico realizado com a equipe para disputar a 47ª Copa São Paulo Júnior.
Boa parte dos atletas se profissionaliza e disputa a série A3 em 2017. Enquanto amadurece a carreira futebolística no Primavera, o atleta Rodolfo ambiciona jogar em um país europeu. “O objetivo é priorizar o trabalho que vem sendo feito até encontrar um grande clube que dê continuidade”, afirmou Luiz Carlos e pai do jogador. O ‘Fantasminha’ recomeça os trabalhos em fevereiro 2017 visando a ‘Copinha’. O empenho nos bastidores não para. O investidor do clube disse que a torcida atrai investidores e eleva o nome da cidade pelo país.
Para disputar a ‘Copinha’, o custo foi de R$ 250 mil, já que o time clube arca com os gastos das delegações que se instalam no município. O ‘Fantasminha’ teve entre R$ 80 mil e R$ 100 mil para a preparação dos atletas. O orçamento foi R$ 150 mil para a categoria Sub-20 enquanto o profissional, cerca de R$ 500 mil e R$ 800 mil por ano. Para se ter uma ideia, o time de base do Fluminense custa R$ 50 milhões por ano. Já o Avaí, R$ 20 milhões anual.
Um dos destaques da competição com seis gols assinalados foi o atacante, ‘Goteira’, um dos mais cotados pelos ‘olheiros’. Ele elogiou a equipe a qual defendeu, disse que o jogo foi equilibrado e o mais difícil do campeonato até então. “Não era para ser o nosso dia. Quando a disputa vai para os pênaltis fica complicado. O jogo teve muitas faltas e não fluiu”.
Além de ‘Goteira’, o meia-atacante, Ewertton, disse que o time trabalhou duro para chegar aonde foi, mas que faltou sorte: “faltou a bola entrar, jogamos bem, produzimos muito”. Os caça-talentos estiveram de olho nos jogadores: Elder, Mariano, Carlos Guilherme e Roney.

pênaltis
Nem mesmo a empolgação da torcida ‘Fantasma Terror’, nem a determinação dentro e fora de campo levaram o Esporte Clube Primavera ao sonho de chegar mais perto em disputar a final da 47ª Copa São Paulo Júnior. O jogo, que terminou empatado no tempo regulamentar em 0x0, foi para os pênaltis e terminou em 4×2 para o Avaí (SC) em fase eliminatória. A disputa aconteceu em casa na tarde de quarta-feira (13). O ‘Fantasminha’ fez uma boa campanha, desbancando fortes adversários como o Paraná Clube e o Fluminense.
O Primavera havia jogado contra o Avaí na fase classificatória e se sagrou campeão da chave. Os anfitriões quebraram o jejum de 12 anos sem sucesso na competição. O elenco trabalhou duro. O trabalho utilizou vídeos e treinamento integrados. Os atletas ficaram confinados no Centro de Treinamento sob o comando do técnico Júlio César e o auxiliar técnico, Elton.
A Comissão Organizadora agradeceu o apoio da Prefeitura, do Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba (Saae), dos patrocinadores Colégio Meta e parceiros: Marquinhos Tintas, Alji Hotel, Marquinhos Despachante e Juninho
Uniformes.