DIALOGANDO SOBRE: OVO, um alimento do bem
Amália Novaes
Nutricionista – CRN-3 43186/P
Algumas pessoas ainda acreditam que o ovo pode ser prejudicial à saúde e vários mitos envolvem esse alimento tão completo.
Muitas gerações foram criadas no conceito de que o consumo de ovos deveria ser limitado para não causar danos à saúde. A maior preocupação era em relação aos níveis de colesterol, vamos então esclarecer esse ponto.
O ovo contém apenas 6g de gordura, sendo a sua maior parte insaturada, ou seja, a gordura do bem. Importante salientar que apenas 30% do colesterol circulante são de origem alimentar, sendo o restante produzido no fígado.
Na dieta auxilia o emagrecimento, estudos realizados em mulheres com sobrepeso e obesas demonstraram que o consumo de calorias diárias foi reduzido através da saciedade que o ovo proporcionou. Além do mais a inclusão dele na dieta pode prevenir a perda de massa magra (massa muscular) tão comum em dietas de emagrecimento, um ovo fornece cerca de 6g de proteínas – 12% das necessidades diárias recomendadas.
Composto por nutrientes riquíssimos, tais como: aminoácidos, vitaminas A, D e E, acido fólico, ferro, zinco, selênio e fósforo. O ovo também possui colina, componente-chave para a neurotransmissão cerebral, atua no processo da memória e aprendizagem. Para gestantes a colina é um nutriente essencial, pois atua na formação e desenvolvimento do cérebro fetal.
Pode ser consumido de diversas maneiras: cozido, pochê, mexido e até mesmo como ingrediente de deliciosas receitas doces e salgadas. A ingestão diária deve ser de acordo com as necessidades nutricionais de cada indivíduo, para isso procure um nutricionista.
