Conscientização do Autismo: “Mais informação, menos preconceito” é o tema de 2023

A campanha nacional deste ano para o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que será em 2 de abril, terá como tema: “Mais informação, menos preconceito“. Além disso, com a perda de força da pandemia de Covid-19, a maioria das cidades terão novamente caminhadas e eventos em apoio à data — inclusive as maiores, Rio e São Paulo, que já foram confirmadas.

A perspectiva dos organizadores, depois de um longo período sem eventos, é de recorde de público. A ideia é que o país todo se mobilize para levar conscientização e aceitação a respeito do autismo para a sociedade.

Em 2022, o tema foi “Lugar de autista é em todo lugar“. E a hashtag #AutistasEmTodoLugar nas redes sociais ganhou força e repercussão na mídia em todo país.

O cartaz oficial da campanha nacional de 2023 terá um cubo mágico. A peça publicitária poderá ser usada por todas as pessoas e entidades para divulgar a campanha e o tema deste ano. No rodapé, o cartaz também mostra a atual: #AutismoMaisInformacao.

O cartaz conta com um QR-Code que leva para a página oficial do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, da Revista Autismo, com informações sobre o 2 de abril e sobre o transtorno do espectro do autismo (TEA), para que a sociedade em geral que vir a campanha, possa dar uma passo a mais a fim de aprofundar-se no tema, rumo a mais conscientização e aceitação.

Uma novidade para este ano é um guia para orientação a quem quiser organizar uma caminhada ou evento na sua cidade, com diversos detalhes e sugestões. O documento foi feito pela Revista Autismo, em colaboração com a associação Caminho Azul, a fundação Mundo Azul, ambas do Rio de Janeiro (RJ), e o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Autismo (NEPA), da Universidade Federal Fluminense (UFF), de Niterói (RJ).

Livro
A jornalista Rute Faria e a ilustradora Isis Sarlo assinam o livro infantil “Meu Mundo É Igual ao Seu”. Distribuída pela editora portuguesa Ases da Literatura, a obra traz o autismo como uma perspectiva diferente sobre a forma de ver o mundo e mostra que o mesmo mundo pode ser visto de várias formas.

A autora, que é mãe de uma criança autista, inspirou-se na filha para escrever o livro. “Quis honrar minha filha e, ao mesmo tempo, contribuir para levar a palavra do autismo ao máximo de pessoas possíveis. Penso que quando a sociedade perceber que diferenças não são deméritos, a vida certamente vai ficar mais interessante e feliz!”, disse Rute.

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