Bruno Ganem não precisou assinar a CPI dos atos golpistas

Deputado de Indaiatuba assumiu a legislatura federal nesse ano

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 está prestes a ser instaurada no Congresso Nacional. Os parlamentares de oposição ao atual governo, somados a alguns que estão na base de sustentação do Executivo Federal, conseguiram as assinaturas necessárias para que a comissão prossiga. A saber: contam com a anuência de 189 deputados federais e 33 senadores.

Tanto que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, relator do mandado de segurança apresentado pela senadora Soraya Thronicke (União-BR) que resumidamente pede celeridade no processo, enxerga elementos para a criação da CPI. Com isso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tem prazo legal para se manifestar.

Bruno Ganem, da cidade de Indaiatuba, deputado federal que tomou posse nessa nova legislatura (2023 a 2026), em princípio, de acordo com postagens que circulam pelas redes sociais, não teria apoiado a moção para comissão. Ou melhor, não teria assinado a petição.

Os jornais Exemplo e Nova Metrópole entraram em contato com o gabinete do deputado, em Brasília, e apurou que na verdade Bruno Ganem não precisou assinar.

“Ele não precisou votar (sic). Assim que atingiram a quantidade mínima, a CPI já foi protocolada”, informou o gabinete. “As assinaturas deixaram de ser coletadas assim que alcançaram o mínimo necessário para protocolar. Já foi protocolado”, complementou.

(C) ALESP