Veja relatos de mulheres que experimentaram o primeiro beijo em diversas situações
“O primeiro beijo a gente nunca esquece”, diz o provérbio. Mas não necessariamente as lembranças são as melhores. Na adolescência, quando os lábios de um casal costumam se tocar pela primeira vez, a experiência pode resultar em timidez, constrangimento e até decepção para a menina, fatalmente mergulhada em fantasias.
São muitas expectativas, principalmente porque significa a realização dos sonhos românticos que as mulheres sempre cultivam em relação ao amor e à chegada do príncipe encantado. O primeiro beijo também é o momento em que a menina passa a ter contato com as sensações de prazer a dois, iniciando seu caminho como mulher. É uma autoafirmação, prova de poder, de liberdade, de emancipação e de ser desejada – explica a terapeuta comportamental Ramy Arany.
Reminiscências à parte, vale lembrar que o Dia do Beijo foi comemorado na segunda-feira (13). Por isso, decidimos compartilhar com vocês histórias de mulheres que vivenciaram a experiência do primeiro beijo em situações diversas. Há desde a menina que beijou e logo emendou um namoro até a viúva que, depois de dezenas de anos de casamento, perdeu o companheiro e provou da boca de um homem pela segunda primeira vez.
Luiza Fernandes
estudante, de 17 anos, da Tijuca
“Eu e Pedro morávamos no mesmo prédio e brincávamos desde crianças. Ele sempre demonstrou interesse, mas eu não ligava. Até que passamos a estudar na mesma escola. Tínhamos 13 anos e, em uma festinha, rolou o primeiro beijo. Ele já tinha beijado antes, eu não. Foi traumático para mim. Chorei, porque não sabia beijar e ele percebeu. Já tinha treinado no braço, com gelo… Mas… O momento esperado foi um terror. No fim da festa, Pedro se despediu de mim com dois beijinhos, para piorar. No dia seguinte, não fui à aula. Só voltamos a nos beijar três meses depois. O primeiro foi inesquecível, mas o segundo foi bem melhor! Namoramos desde então”.