para colocar em prática

Entenda quais são as melhores e piores práticas na hora de se alimentar

Os alimentos não são os únicos protagonistas na nutrição. Nossos comportamentos influenciam e muito a qualidade da alimentação e, por consequência, a saúde. Se modificadas, algumas práticas enraizadas no dia a dia podem trazer grandes benefícios. Confira a seguir algumas dicas de especialistas do que se deve ou não fazer para ter uma dieta equilibrada.
“A alimentação é um ato de nutrir seu corpo. Busque saúde. Mastigue bem os alimentos. O cérebro precisa receber a informação de que necessitará de circulação e produção de enzimas digestivas. Não se alimente com distração de televisão e aparelhos eletrônicos, o que fará com que coma mais” – aconselha Fabiane Marins, nutricionista especializada em nutrição funcional e esportiva.
Ela afirma ainda que, muitas vezes, ignoramos os sinais de saciedade que o corpo nos envia e seguimos comendo, por gula ou até compulsão.
“Não se sirva à mesa, pois pode repetir a refeição por puro hábito, mesmo já estando satisfeito” – observa.
A nutricionista Manoela Pessanha concorda que, além da alimentação, os hábitos contribuem não só para o emagrecimento, mas para a saúde. Ela cita um lema muito difundido entre profissionais que defendem a alimentação mais natural: “descasque mais e desembale menos” .
“Uma dica muito importante é, se possível, preparar e levar sua refeição de casa. Assim, evita-se comida gordurosa na rua e se tem controle do que é ingerido – diz a professora da Estácio de Sá.
Manoela ressalta que, ao cozinhar, é preciso avaliar as opções mais saudáveis e a quantidade dos ingredientes.
“É questão de hábito. Evite fritura, use mais temperos naturais, como ervas e especiarias, para diminuir o sal. E reduzindo o açúcar, prestamos mais atenção ao sabor do alimento” – conclui a profissional. O cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni explica que cerca de 35% das calorias diárias devem vir de gordura: em torno de 20% de monoinsaturadas, 10% de poli-insaturadas e 5% de saturadas.
“Elas fornecem energia, atuam na formação da membrana celular, melhoram a imunidade, formando mais células de defesa, ajudam no desenvolvimento de crianças, agindo na formação das células do sistema neuropsicomotor” – enumera o médico.

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