O Quarto de Jack

Longa traz a lição de como o amor vence barreiras

Um dos filmes que promete tirar o fôlego de quem assiste, não no sentido de ação daqueles que o coração pula pela boca, mas no quesito drama. Baseado na obra de Emma Donoghue, um dos filmes mais emocionantes da temporada de premiações importantes do cinema mundial é sem dúvidas O Quarto de Jack (Room). Dirigido pelo cineasta irlandês Lenny Abrahamson, traz a lição de como o amor familiar pode vencer as barreiras mais difíceis da vida.
Uma história moderna sobre o amor sem limites entre mãe e filho. O pequeno Jack (Jacob Tremblay), não conhece nada do mundo, exceto o quarto em que nasceu e cresceu acompanhado apenas por Ma (Brie Larson). No elenco, Brie Larson, Joan Allen, William H. Macy, o longa surpreendeu entre os indicados ao Oscar 2016. Na trama, um menino de 5 anos que mora com a mãe em um quarto de dez metros quadrados. A rotina de Jack (Jacob Tremblay) é ver televisão, ler e
sonhar.
O filme se desenrola conforme a curiosidade, sobre o mundo fora do quarto, a mãe chamada de Ma, depois de Joy (Brie Larson), embarca em uma jornada de explicações sobre a situação que vivem e o que realmente existe fora daquele quarto. Até que um dia, mãe e filho bolam um plano para conseguirem sair do lugar onde vivem.
A produção, que venceu o Grande Prêmio do Público no Festival Internacional de Cinema de Toronto 2015, fala bastante sobre a imaginação e o universo do sonhar. O ator mirim Jacob Tremblay foi bastante elogiado pela crítica, em que reflete que o universo dos sonhos é o caminho para enfrentarmos os absurdos do nosso cotidiano.
Sequestrada faz sete anos, quando voltava da escola aos 17 anos, a mãe, Joy, possui uma esperança muito forte ainda de que vai conseguir fugir com seu filho e voltar para sua família. Após uma virada na história, o mundo aos olhos de Jack se torna outro. O interessante é a situação da mãe que vê dificuldades na adaptação. Joy entra em uma depressão profunda e se encontra confusa sobre o velho e o novo mundo.