Manipulação de neurônios pode aliviar os sintomas

A doença degenerativa pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo e idade
A doença degenerativa pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo e idade

mal de parkinson

Uma das doenças neurodegenerativas mais comuns em seres humanos, o mal de Parkinson afeta cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais aproximadamente 200 mil no Brasil. Embora não seja fatal, é incurável, levando ao convívio por muito tempo com o problema e exigindo tratamentos para alívio dos sintomas, que incluem, além dos tremores, lentidão nos movimentos e rigidez muscular.
Os tratamentos mais usados hoje são medicamentos que substituem a dopamina, que deixa de ser produzida com a morte de neurônios de parte de região do cérebro, e a estimulação cerebral profunda. Os remédios, entretanto, trazem benefícios de duração muito limitada. Agora, estudo em camundongos da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, abre caminho para novas terapias que aliviariam sintomas por mais tempo.
“Uma das maiores limitações dos tratamentos é que eles dão apenas um alívio temporário dos sintomas, que podem voltar rapidamente se o paciente perder uma dose do remédio ou a estimulação cerebral for descontinuada. Não há estratégias terapêuticas para o alívio duradouro das desordens motoras associadas à doença” – diz Aryn Gittis, pesquisadora líder do estudo.