Fusion evolui e fica mais tecnológico

Preço é menor que o dos rivais de porte semelhante

O novo Fusion 2017 ganha uma nova versão turbinada, a 2.0 EcoBoost SEL, oferecida como opção intermediária, por R$ 125.500 texto:   Rafaela Borges/ae  | fotos: divulgação
O novo Fusion 2017 ganha uma nova versão turbinada, a 2.0 EcoBoost SEL, oferecida como opção intermediária, por R$ 125.500
texto: Rafaela Borges/ae | fotos: divulgação

Lançada no Brasil há três anos, a segunda geração do Ford Fusion passa por seu primeiro grande conjunto de mudanças. As atualizações incluem reestilização leve, aumento da potência do motor 2.0 turbo, uma nova versão e adição de tecnologias. A linha 2017 do sedã médio grande mexicano chega às autorizadas do país em 1º de outubro.
As mudanças acarretaram um grande aumento de preço. A versão SE, de entrada, agora parte de R$ 121.500 – a alta foi de R$ 7.100 (ou 10,6%). O propulsor 2.5 flexível traz atualizações que permitiram reduzir o consumo de combustível em até 7%, segundo informações da Ford. A potência não mudou: são até 175,6 cv com apenas etanol no tanque.
O 2.0 Ecoboost a gasolina, por sua vez, ganhou 14 cv, agora gera 248 cv de potência e está nas versões SEL (novidade na linha), cuja tabela começa em R$ 125.500, e Titanium, de topo. A diferença, de apenas R$ 4 mil ante o preço da SE, mostra que a Ford quer concentrar as vendas do Fusion nas opções com motor mais forte.
A configuração Titanium, aliás, ficou R$ 8.600 mais cara e parte de R$ 138 mil. Com tração nas quatro rodas (AWD), a tabela é de R$ 154.500 – nesse caso a alta foi de R$ 9.100.
No visual, as alterações aplicadas ao sedã são discretas. Lanternas e faróis foram redesenhados – os da versão Titanium agora têm sistema de iluminação feito totalmente por LED (full-LED). Os faróis de neblina, antes redondos, agora são horizontais (as molduras também mudaram). A grade dianteira também recebeu uma leve atualização.
Todas as versões vêm com rodas de liga leve de 18 polegadas. Para cada uma há desenho exclusivo e as da Titanium AWD são diamantadas.
Por dentro, a principal alteração está na alavanca do câmbio, substituída por um botão giratório. A solução liberou espaço no console central. A versão Titanium AWD tem opção de acabamento com couro na cor bege, além do preto, também disponível para as demais.
Embora todas as configurações estejam mais bem equipadas, as novas tecnologias de destaque foram concentradas na Titanium. A com tração 4×2 traz a terceira geração do sistema multimídia Sync, compatível com Android Auto e Car Play, da Apple. Na AWD, há ainda sistema de estacionamento automático com opção de manobras em vagas perpendiculares, detector de pedestres com função de frenagem e monitoramento individual da pressão dos pneus, além de teto solar de série. Nas demais, o item é opcional.
Rodando, embora não desperte grandes emoções, o Fusion é um carro quase à prova de críticas. Os 14 cv a mais da versão avaliada, Titanium AWD, não fizeram grande diferença, pois o sedã já era bem ágil tanto para arrancar quanto para retomar velocidade.
O motor, que traz alto torque em baixa rotação, faz bom casamento com o câmbio automático de seis marchas. Mesmo sendo grande e pesado, o Fusion é bem à mão.
Com suspensão bem acertada, injeção direta, tração 4×4 e vários controles eletrônicos, o Ford passa segurança ao motorista em qualquer
situação.

Lista de equipamentos conta ainda com sistema de monitoramento de ponto cego e detecção de fadiga
Lista de equipamentos conta ainda com sistema de monitoramento de ponto cego e detecção de fadiga