Filme com doses de suspense e um bom drama

Um lugar bem longe daqui conta com ótimas atuações e bom roteiro

Um lugar bem longe daqui é um drama. Mas, um drama e tanto. O filme não ultrapassa os limites do exagero que o transformaria numa história caricata e nem trata o tema proposto com superficialidade. Quase na medida certa. O “quase” porque não é perfeito. Porém é um filme bem produzido, com bom roteiro, boa direção e boas atuações. Baseado em um bom livro, com o mesmo título, escrito por Delia Owens – autora, zoóloga e conservacionista norte-americana.

Surpresa
O longa-metragem surpreendeu nas bilheterias americanas e mundiais. Faz dois meses que não sai da lista dos dez filmes mais assistidos. Ultrapassou a marca dos 100 milhões de dólares de faturamento. É um sucesso comercial já que custou cerca de US$ 24 milhões. No Brasil, Um lugar bem longe daqui estreia nessa semana (dia 1) em circuito nacional. Na cidade de Indaiatuba está em exibição na rede Topázio.

KYA
A trama se desenvolve em torno de Kya (Foto), uma jovem catadora de mexilhões, criada num pântano dos EUA em meados dos anos 1950, por um pai violento. Ainda criança, Kya é abandonada gradualmente pela mãe e por seus irmãos, até ver o próprio pai sumir no mapa. Sem mais spoilers.

Oscar?
Vale destacar a atuação da britânica Daisy Edgar-Jones (Normal People), a principal personagem. Comenta-se, nos bastidores de Hollywood, que ela até pode ser indicada para o Oscar. E uma ótima performance também de Jojo Regina, de apenas 11 anos, que interpreta Kya criança.

Reese
O filme foi bem dirigido pela diretora americana Olivia Newman. A produção de Um lugar bem longe daqui é assinada pela estrela Reese Witherspoon bem conhecida por filmes como Legalmente Loira, Água para Elefantes, Feira das Vaidades e E se fosse verdade.

Em resumo: bom entretenimento.

Foto: Divulgação