Entrevista educador Prof. Luiz Carlos na Live daTV Exemplo®

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A live foi no facebook do Jornal Exemplo® ontem quinta-feira (21)

Ontem (21), aconteceu a quinta live do Jornal Exemplo®. Como convidado, o educador e diretor do Colégio Meta Professor Luiz Carlos participou do Bate-papo com Aluísio William, Presidente do Grupo AWR®. O diretor respondeu perguntas dos espectadores da transmissão ao vivo na página do Jornal Exemplo® no Facebook. Comentou sobre a Educação na pós-pandemia, os procedimentos das escolas no período de crise e quais as soluções empregadas no Colégio Meta.

1ª pergunta: Como está sua saúde após o problema que você teve? Como que está a situação?
R: Tenho dito aos meus amigos quando me fazem essa pergunta, da seguinte forma, fazer um tratamento de câncer não é fácil, receber a notícia que está com câncer é muito difícil mas, você tem que encarar a doença de frente, fazer um tratamento digno, sabendo que tem condições de encarar. A primeira vez que ficamos sabendo estávamos eu e minhas duas filhas e o médico na sala, viemos de Campinas para casa sem um falar com o outro, só pedi que elas chamassem os genros e que levassem meus netos e entrassem em contato com meu filho que eu tinha uma reunião familiar. Graças a Deus todos receberam a notícia, choramos juntos mas tivemos aquele abraço fraternal da família dizendo “olha estamos com você, independente de qualquer coisa, estamos aqui para o que der e vier”. Trinta dias depois fiz a cirurgia e precisei fazer uma tirada de mais de 80% do fígado, e foi uma situação assim muito delicada porque fiquei seis dias na UTI, quando se fala que fez a cirurgia de câncer e foi para UTI, as pessoas imaginam “esse já não volta mais”. A cada dia que passava meus filhos me visitavam, falando quem mandou dizer que estava rezando por mim. Tudo isso foi dando apoio moral lá dentro da UTI, comecei também fazer minhas orações e graças a Deus no sexto dia saí da UTI. Quando consegui sair da UTI e vim para o quarto, pensei “Bom, dessa eu já passei”. No quarto sofri muito nos 20 dias seguintes, mas hoje posso dizer para você, estou recuperado da cirurgia, não tem resquícios nenhum e nesse momento estou fazendo um tratamento oncológico, ou seja, estou fazendo um tratamento de quimioterapia, já fiz sete sessões, como venho publicando na minha página do Facebook. 7 sessões de 16 no total, mas hoje mesmo fiz duas tomografias para sabermos como que está o andamento do fígado, e se Deus quiser na terça-feira tenho médico, e ele vai analisar esse exame e pelo que percebo no meu dia a dia, o que eu estava no mês de janeiro, a fase que estava e do jeito que estou hoje, digo a população de Indaiatuba, quero aproveitar o momento para agradecer a todos que oraram, rezaram e que torceram por mim, e que torcem até hoje porque é um exemplo de luta e você pode ter certeza, não é fácil dia a dia, noites sem dormir mas tem que levantar de manhã e pensar que hoje vai ser um novo dia e vou lutar contra essa doença, e é o que tenho feito no dia a dia. E a cada quimioterapia que faço volto mais fortalecido. Depois da cirurgia perdi 13 kg e hoje já recuperei 7, já cheguei no peso em que a minha nutricionista pediu. Agora a ideia é manter o peso que estou e continuar o tratamento. Para a população de Indaiatuba e os amigos, estou muito bem e pronto, voltei a trabalhar, meus filhos estão lá na escola trabalhando junto comigo nesse momento, que as minhas filhas precisaram de mim, precisei retornar, então pode-se dizer que o Luiz Carlos hoje está muito bem de saúde, obrigado.

2ª pergunta: Como as Secretarias e Órgãos de Ensino têm reagido devido à pandemia na parte de Educação?
R: Hoje temos situações diversas, mas no dia a dia temos os órgãos governamentais notificando os Estados por cada mudança que acontece. Então temos medidas provisórias sendo editadas pelo Governo Federal, onde o Governo Estadual muitas vezes faz uma adaptação ou outra. mas o Governo Estadual regulamenta e temos que cumprir, as escolas públicas estaduais, escolas públicas municipais e escolas particulares que se reportam ao Estado têm que estar de acordo com a regulamentação do Governo do Estado, mas temos uma superior, que é nesse caso, a Lei de Diretrizes e Bases que norteia as Bases da Educação, modificou-se um artigo da LDB nesse momento, mas apenas no período de pandemia. Então, o que podemos dizer, em período de crise, criou-se uma situação emergencial, então os órgãos regulamentam para nortear todo o trabalho de educação que é feito no dia a dia das escolas, isso vem do Governo Federal para o Governo Estadual e automaticamente o Municipal direciona todo o trabalho.

3ª pergunta: Com as escolas fechadas, alunos em casa, além de afetar a Saúde Pública e a Economia, o Covid-19 pode ter consequências para a Educação, afetando o calendário e o planejamento das escolas? O que pensa sobre isso e como está fazendo este trabalho?
R: No Brasil, como que funciona isso, temos o calendário escolar e o calendário civil e eles praticamente batem, o calendário escolar inicia no final de janeiro, início de fevereiro dependendo da escola e do Sistema de Ensino e vai terminar em meados de dezembro, final de dezembro, então vai ao encontro ao calendário civil. Mas nesse momento houve uma parada no calendário escolar e uma adaptação, então cada um teve um direcionamento, ou seja, teve escola que parou no mês de março, entrou em férias no mês de abril, teve escolas que continuaram no mês de abril com aulas e depois entraram em férias, final de abril, início de maio e têm Sistemas de Ensino, como por exemplo, em Indaiatuba, a Escola Municipal ainda não retornou e a Rita, secretária Municipal de Educação, comentou que ela tem ainda um espaço para encaixar o calendário escolar. Então vale a pena dizer que houve uma mudança em Brasília, porque tínhamos a obrigatoriedade de 200 dias letivos, então todo início de ano, programamos 200 dias letivos, nesse caso o que acontece, em período de emergência ou uma normativa autorizando a não cumprir os 200 dias letivos e sim a carga horária mínima que é de 800 horas, então muitas escolas vão se adaptar a esse calendário, ou seja, de repente ter 130 e 150 dias letivos e cumprindo 800 horas de aulas, mas outras escolas fazem questão de cumprir os 200 dias letivos, algumas vão cumprir a carga horária que havia planejado em janeiro e outras vão se adaptar.

4ª pergunta: Você como uma pessoa lutadora e de visão empresarial, após a sua recuperação, quais são os seus objetivos futuros?
R: Conversando com o meu médico, dois meses atrás ele me fez essa pergunta e me pediu para colocar dois focos. O primeiro é minha saúde, vou me dedicar exclusivamente à minha saúde e se tudo der certo, se Deus quiser até setembro que termina a quimioterapia, vai estar tudo tranquilo e tem o segundo foco que vou dizer daqui a pouco o que é, mas quando estávamos conversando comentei com o médico o segundo foco, aí minhas filhas estavam comigo novamente olharam uma para outra e começaram a sorrir. O médico perguntou por que, comentei com ele o que pretendia e ele responde que isso faz bem para minha saúde, você vai fazer um bom tratamento porque quer muito lutar por uma situação que é boa, então depois conto o que é esse segundo foco.

5ª pergunta: Qual a sua visão do ensino remoto durante a pandemia?
R: É uma situação que nós educadores precisamos pensar hoje que a escola pós-pandemia vai ser totalmente diferente do que era até 23 de março de 2020. Enquanto educador, nos planejamentos falávamos o seguinte, a escola do século 20 é diferente da escola do século 21, agora vamos ter que dizer a escola do século 21 já mudou, o ensino remoto não tinha autorização do Governo Federal, ele não autorizava a Educação Básica trabalhar com ensino remoto então quais são os segmentos que trabalham na Educação Básica, Educação Infantil, Ensino Fundamental 1 Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio, então não tínhamos autorização para fazer esse trabalho, nesse momento de emergência aplicou-se uma Medida Provisória autorizando temporariamente o ensino remoto então o que que tivemos que fazer, tivemos que nos restruturar e encarar o problema. Algumas escolas estão gravando aulas enviando aos alunos e os alunos assistem junto de seus pais, fazem as atividades e retornam para escola, outras escolas estão trabalhando de forma online. Não vou responder essa pergunta, porque não vou responder, a minha opinião é um pouco complicada.

6ª pergunta: As atividades a distância podem ser aproveitadas no ano letivo?
R: Com certeza sim, falo pelo que estou vivenciando lá no colégio, as atividades estão sendo trabalhadas, fizemos inclusive avaliação do primeiro bimestre online e já iniciamos o segundo bimestre e serão aproveitadas sim, e quando retornarmos, é o que tenho falado para os pais, “vamos ter perdas?” sim, teremos perdas, porque existem perdas e ganhos então temos algumas perdas pedagógicas que quando retornarmos com aulas presenciais, a intenção é replanejar o trabalho a partir dessa data do retorno, mas temos muitos ganhos, temos a parceria da família com a escola, temos a parceria do pai com filho, muitos pais que não estudavam com o filho, tem um filho com 15 anos e nunca sentou para estudar com o filho e hoje estão mandando mensagens para nós e, é muito interessante, essas aulas temos muita coisa para aproveitar e esse aproveitamento vai se dar de uma forma complexa, os ganhos são maiores que as perdas, vou citar alguns exemplos, a adaptação da família em casa com relação a isso, ela colocou as crianças no ponto central da família e hoje essa parceria que existe entre a família e a escola, vai sair fortalecida, então graças a Deus temos um trabalho sendo feito. Em todas as escolas do país, cada escola está procurando uma adaptação, vi um homem em uma fila lá no Antônio de Pádua para os alunos entregarem trabalhos que foram enviados para eles, ou seja, estão fazendo os trabalhos, e enviando para os professores na escola. O professor vai até a escola pegar e corrigir, isso já é um ganho, o aluno tendo interesse em fazer as atividades. Sabemos que existem perdas, temos muitos jovens que não têm a condição de ter internet em casa, mas temos um número maior de pessoas que tem essa condição. Então não podíamos ficar parados, em período de pandemia, estamos dando atividade para as crianças cada um na sua maneira. Cada um à sua maneira estão tentando se reinventar, a palavra hoje na Educação é reinventar. O professor precisa se reinventar, o aluno precisa se reinventar, os pais estão se reinventando e os educadores ou sejam os administradores, estão tentando entender o que está acontecendo e tentando analisar e planejar o retorno desses alunos, confesso a você que hoje não sei que é que vou receber, o retorno. Que mais fortalecido tenho certeza que vou receber.

7ª pergunta: O que acontece quando a escola não puder ministrar as aulas a distância? Como deve ser feita a reposição? Se as aulas forem suspensas até o segundo semestre, o calendário poderá ser reorganizado?
R: Volto a citar novamente o nome da Rita, porque ela participou de uma Live com prefeito e caiu essa pergunta para ela e exatamente por que o Sistema de Ensino Municipal está parado. Ela tem como encaixar nesse momento no calendário as 800 horas, então ela tem um limite, período que ela pode ficar parada e está usando todo o limite que tem condições. O que pode acontecer mais para frente, vir outra Medida Provisória alterando novamente de repente até diminuindo o número de horas a ser cumprido no calendário e pode se adequar ao calendário, pode, é como disse, os órgãos governamentais estão mudando de acordo com o que vem acontecendo. Então de repente se amanhã, a curva do Covid-19 diminuiu e a gente pode diminuir esse afastamento que estamos vivenciando, podemos retornar às aulas mesmo com muitos cuidados e aí automaticamente cumprir o calendário, mas ele pode ser adaptado com as Normas do Governo.

8ª pergunta: Para a Educação Infantil, qual a sua visão para essa faixa etária?
R: Esse é o grande nó hoje da pandemia, Educação Infantil é assim, as crianças são muito dependentes de um adulto estar próximo dele, então temos várias faixas para trabalhar de maneira diferente, no Berçário a criança praticamente dependente do adulto, não tem como você trabalhar, por exemplo, 4 horas com a criança e ela ter uma aprendizagem significativa. Mas você pode manter uma ligação dessa criança com a escola com alguns espaços de tempo. Por exemplo, temos algumas experiências que são feitas lá no Colégio, por exemplo, Berçário e Maternal, estamos trabalhando de que maneira, o professor entra em contato com a criança via WhatsApp e ele tem esse contato com o aluno, inicialmente com ele individual, essa semana mudamos, já entraram em grupo, ou seja, professora falando com dois, três e mais interessante, quando eles se reconhecem lá no grupo, não querem que desligue, querem continuar. Vamos ter perdas pedagógicas, vamos, mas essas perdas vamos procurar repor ao longo dos próximos meses. Na Educação Infantil realmente é um pouco complicado, mas dá para fazer uma adaptação.

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9ª pergunta: Na fase em que estamos vivendo é muito importante a comunicação com todos os envolvidos da escola, incluindo alunos, professores e famílias, como acredita que isso deva acontecer?
R: O que tenho dito para alguns amigos educadores e para minha equipe, é que temos que ser muito direto com os pais, ser ético, acho que é importante trabalhar de uma forma direta, dar publicidade ao que está acontecendo. Temos vários casos que os pais ficam surpresos, mas por que, porque estamos atentos, essa comunicação aos pais acaba fortalecendo a parceria, que são ganhos, volto a dizer essa parceria escola e família tem que sair fortalecida nessa pandemia. Falo para os colegas educadores, vamos tentar fortalecer independente de ser escola pública ou escola particular, acho que o diretor de uma escola tem que estar muito engajado com a comunidade que está inserido. Essa comunicação tem que ser muito direta, acho que cada escola tem o seu sistema de comunicação, então lá no colégio temos a agenda virtual, os e-mail, Facebook e temos Instagram, e até brinco com as meninas, se for necessário faz sinal de fumaça.

10ª pergunta: Mesmo que a barreira tecnológica tenha sido resolvida, há outros problemas, muitos professores buscaram treinamentos e alternativas para um novo conceito de ensinar. Qual o seu conselho para os professores que também estão nesta luta?
R: A todos os meus amigos educadores, reinvente, o professor após a pandemia vai ter que se reinventar, isso é de Norte a Sul, ele vai ter que se reinventar independente se está no Amazonas ou São Paulo, Rio de Janeiro, vai ter que se reinventar porque o aluno vai vir diferente, o aluno será diferente para nós e se não formos diferentes para eles, o pré-histórico seremos nós. Agora chegou o momento de mostrarmos para eles que também estamos nos reciclando, estou tentando me reciclar como diretor estou promovendo essa reciclagem, esse momento de reinventar com o meu grupo de professores, tínhamos professores que tinham problemas, não tinham essa vivência e hoje estão tirando nota 10, queria dizer para todos os professores que estão sendo se reinventando, parabéns a vocês, independente de ser lá do Colégio Meta ou dos outros colégios aqui de Indaiatuba, seja de escola pública ou municipal. Já vi um projeto que a professora deixava a sacolinha na grade da escola para o aluno buscar os livros, buscar as tarefas. Então são projetos diferentes que não envolvem internet, mas professor está reinventando, gostaria de aproveitar este momento para parabenizar minha equipe, acho que a equipe pedagógica do Colégio Meta está de parabéns, precisei deles e eles me deram retorno então estou aqui me colocando à disposição de vocês, mas vocês são o Colégio Meta, somente direcionei algumas coisas mas vocês que fizeram acontecer.

11ª pergunta: Além do esforço para manter um contato constante com os alunos durante o período de isolamento, existem outros desafios, como por exemplo o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. O que te preocupa com esses desafios?
R: O Enem, tinha um processo no Congresso, mas o ministro já se colocou disposto a fazer essa situação de adiar, então ele deve ter adiado por 30 ou 60 dias, mas o que eu coloco para vocês, me preocupo um pouco com as Universidades, o calendário das universidades brasileiras. Vi uma entrevista do ministro na semana passada, ele estava preocupado com isso também, mas trazendo o processo da igualdade aos alunos, aí vamos ter que reinventar o calendário lá na frente, pelo menos a questão da igualdade, porque hoje muitos alunos estão sem aula e outros com aula, então o que o Enem ia fazer, faria uma avaliação dentro do calendário que já tinha proposto, mesmo que tivessem perdas com alguns alunos. Então nesse momento ele está tentando corrigir algo que os pedagogos tentaram falar para ele.

12ª pergunta: Quanto tempo acredita que seja necessário para que os alunos possam voltar às aulas presenciais?
R: Antes do início comentei com minha filha, 60 dias. Hoje não temos um prazo realmente certo porque sou a favor da ciência e até que a ciência coloca que precisamos ficar afastados, principalmente a escola, temos que manter fechado, vamos tentar de tudo para que contribuamos para o sucesso do combate ao Covid-19. Retornar com aulas presenciais, vejo como último caso, mas porque, pais estão querendo que volta, os alunos querem voltar, diretores de escolas querem voltar, mas existe um processo muito importante nós lembrarmos. As crianças podem pegar o vírus serem assintomáticas e levar o vírus para casa. Por exemplo uma escola que tem 500 alunos no ensino presencial, em 10 dias 80% já está contaminado, imagine como funciona isso dentro de casa, quantos avós que cuidam das crianças hoje, então quer dizer, isso é muito sério temos que trabalhar em cima do que a ciência nos propõe, não vejo prerrogativas para voltar em junho ou julho, espero início de agosto para voltarmos com aulas presenciais com muitos cuidados, que muitas escolas não tinham e vão precisar ter daqui para frente, que é fazer com que essas crianças lavem mais as mãos, que usem o álcool gel e que tenham esse modelo de higienização no dia a dia já enraizado com elas. Tudo isso já estava sendo feito dentro do Colégio, isso significa que temos um modelo, as escolas públicas estaduais e municipais, escolas particulares vão ter que se reinventar inventar para receber os alunos, não sabemos ainda que modelo vamos ter que promover, mas espero que em agosto retornemos.

13ª pergunta: Ainda pretende cuidar da parte do futebol?
R: Não me afastei, no dia 25 de janeiro iniciou o Campeonato Paulista da A3 e não pude ir nos jogos da Copa São Paulo, mas no dia 25 de janeiro, lembro-me que havia acabado de tirar o dreno no meu corpo, e pedi que o meu genro me levasse ao campo, muito debilitado fui assistir o jogo, graças a Deus ganhamos esse jogo de 1 a 0, não me afastei do Primavera, estando tudo bem, estou por aqui para ajudar.

14ª pergunta: O Professor Luiz Carlos do Colégio Meta, é candidato a vereador este ano?
R: Essa resposta é um pouco conflitante, tive 2550 votos na última eleição e são amigos que acreditaram em um projeto, fiquei suplente, quando fiz o tratamento tinha muitos amigos que me ligaram em dezembro quando retornei para casa perguntando. Hoje posso dizer para vocês, sou realmente pré-candidato a vereador, se Deus quiser vamos ter a campanha, talvez a eleição prorrogue, estou até torcendo para acontecer isso lá para novembro, se a eleição for em outubro estou pronto.

15ª pergunta: É possível haver uma redução da mensalidade com as aulas remotas? Afinal as escolas estão reduzindo muito os gastos.
R: Essa pergunta faço questão de responder, os pais estão discutindo comigo sim de forma individual, e estamos trabalhando, por exemplo, casos que houve uma diminuição na renda da família estamos apertando e diminuindo também, em casos que não houve essa diminuição estou pedindo para que o pai seja parceiro, então tem condições de diminuir, tem porque é uma escola que têm fins lucrativos e temos uma margem, e esse momento não é momento de lucro, deixei bem claro para os pais, abro mão do meu lucro, mas vocês precisam ser parceiros também, por isso que tenho colocado para os pais que existe essa margem, existe sim, mas preciso deixar claro também hoje talvez seja a única empresa do ramo educacional particular que esteja com 100% dos funcionários trabalhando.

16ª pergunta: Qual a sua mensagem que gostaria de deixar para todos os envolvidos da Educação do nosso país?
R: Me emociono quando falo que sobre educação. É uma missão. Por exemplo a do médico e do enfermeiro. Falando sobre educação, vamos nos reinventar, tenho tentado buscar no Japão, na Coreia lá na China onde estão assim um pouquinho adiantados em relação ao Covid-19, que eles estão fazendo o retorno lá para ver o que podemos pode fazer, uma adaptação que estão fazendo lá e que possamos tentar aqui, mas a educação é muito mutante, muda de um dia para o outro. Temos que ter um esquema onde o aluno é a peça central do nosso propósito que é ensinar uma criança para termos uma sociedade boa no futuro, então se você quiser uma sociedade boa, teremos que investir. Temos que investir hoje para nas próximas gerações termos resultado ,então assim, estou no processo já faz 30 anos e mudou muito de lá para cá e muitas coisas continuam fazendo exatamente como faziam no passado.