“Os mocinhos se conhecem e brigam. Passam capítulos se detestando, mas depois se apaixonam”. O roteiro é de novela, mas essa história vive acontecendo na vida real. Como Mari (Bruna Marquezine) e Benjamin (Maurício Destri), de ‘I love Paraisópolis’, e Regina (Camila Pitanga) e Vinícius (Thiago Fragoso), de ‘Babilônia’, casais que se desprezam antes de se amarem protagonizam contos de fadas de verdade.
Nas tramas das sete e das nove, o ódio inicial vem de diferenças sociais e de personalidade entre os protagonistas. Mari e Regina acharam Benjamin e Vinícius metidos e playboys. Nas histórias reunidas, os motivos para desagradar são vários. O rapaz pode ser bobo, feio, falastrão ou infantil demais.
Em todos os casos, os homens precisaram de muita insistência e paciência para eliminarem a primeira impressão deixada. Foi o que aconteceu com a fisioterapeuta carioca Denise Amorim, de 28 anos, que não gostava do jeito debochado de seu atual noivo, Danilo Couto, de 30. Depois de muitas tentativas, ela acabou cedendo.
“De brincadeira em brincadeira, ele acabou conseguindo me conquistar” resume Denise.
Segundo a psicóloga e terapeuta sexual Valéria Smith, é mesmo tênue a linha entre amor e ódio: “é comum essas diferenças se tornarem joguinhos sedutores. Você quer tanto entender o que lhe incomoda, que se aproxima e acaba se encantando”.