DIALOGANDO SOBRE: A responsabilidade dos pais ao tratamento dos filhos

Adriana Gomes Sartorelo
Psicopedagoga – Pedagoga
Licenciatura em Letras

Estamos vivendo na era em que para sanar o deficit de atenção e carinho com os filhos, os pais estão correndo de um lado ao outro para darem conta do ‘recado’ buscando cuidar de forma adequada de seus filhos. No entanto, estes pais estão ‘errando’ em várias questões ao quererem proteger exageradamente perante as dificuldades que a vida se encarrega de lhes oferecer. E ao procurarem ajuda, acreditam que podem resolver tudo da forma mais simplificada possível.
Pais equivocados são aqueles que acreditam que uma vez que suas crianças estão em tratamento por uma ou duas semanas, ou até mesmo por um ou dois meses terão o êxito merecido. Sem dedicação, sem seguir as orientações necessárias não se chega a lugar algum. Muito menos se obtém resultado se no convívio familiar não houver diálogo, disciplina, harmonia e motivação.
Cabe lembrar que assim como a escola, uma clínica de tratamento não é um depósito de crianças, que é necessário um acompanhamento sério dos pais, que é preciso seguir regras, ouvir e acreditar no que os especialistas estão preparados em auxiliar. É importante ouvir! E estar preparado para
mudar!
Quantas vezes, alguns pais abandonam o tratamento ‘por acharem’ que seus filhos estão merecendo férias, ou que já estão há tempo suficiente para continuar com ‘isso ou aquilo’. Quem deve dispensar ou não a criança é o especialista, ele está realmente preparado para analisar a situação e dar a última palavra. Afinal, este mesmo profissional se capacitou para isso.