Conheça dicas para se dar bem – paquera virtual

Livro fala sobre estratégias de namoro nas redes sociais

texto: Elisa Clavery | foto: divulgação
texto: Elisa Clavery | foto: divulgação

Depois de muito olhar a tela do celular, decide escrever para o ‘crush’ (termo que ganhou as redes sociais para denominar um pretendente). A palavra ‘online’ pisca no status do paquera, o que significa que ele está ali. Mas cadê a resposta? Após a demora, o outro responde algo difícil de interpretar, como um emoticon sorridente seguido de ‘hahaha’. Ou, pior, não responde nada. A ansiedade sempre foi elemento do flerte, mas os avanços tecnológicos acrescentaram novas angústias.
Para responder a estas questões, o ator americano Aziz Ansari e o sociólogo Eric Klinenberg escreveram o livro ‘Romance moderno’, recém-lançado no Brasil. Nele, há dicas de como não passar a impressão de ‘carência’, além de algumas táticas para se dar bem na comunicação virtual.
“A falta do contato pessoal dificulta o entendimento de certos sinais, ironias, indiretas”, explica o psiquiatra coordenador dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria da USP, Rodrigo Fonseca Martins Leite: “creio que muitas pessoas ficam ansiosas e isso dificulta a conversa”.
Apesar das dicas, especialistas afirmam: não há regras e cada um deve respeitar seu tempo, no real ou no virtual. Porém, uma má notícia: os ‘joguinhos’, em que se escondem o interesse, parecem
funcionar.
“Há uma energia de busca e conquista no ser humano. O fato de ter e não ter cria uma excitabilidade”, diz Daniela Ervolino, psicóloga do Psicolink e terapeuta de casais.

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