Assim como Bruna na melhor idade

Para envelhecer bem é preciso cuidar do corpo, da mente e do bolso

texto: Igor Ricardo/infoglobo | foto: divulgação
texto: Igor Ricardo/infoglobo | foto: divulgação

Aos 64 anos, a atriz Bruna Lombardi incendiou as redes sociais ao posar de biquíni e deixar os fãs boquiabertos com sua boa forma. Mas chegar nessa idade mantendo a beleza e a saúde não é uma exclusividade das famosas. É possível envelhecer bem seguindo dicas que servem não só para o corpo como também para a mente e para o bolso.
De acordo com o geriatra Espedito Carvalho, membro da Sociedade Brasileira de Geriatria no Rio, manter-se ativo, tanto física como cognitivamente, com interesses diversificados, é essencial para aumentar as chances de um envelhecimento sadio. Mesmo fora da TV desde 2002, Bruna Lombardi não fica parada: além de ter lançado um livro no fim do ano passado, a atriz gosta de estar sempre conectada com as novas tecnologias. Ou seja, ela está sempre buscando ocupar a mente.
Especialista em envelhecimento, Carlos André Uehara ressalta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica quatro pilares para o bom envelhecimento: participação em sociedade; saúde; segurança (social e financeira) e aprendizado contínuo.
É o que faz Ligia Lopez, de 61 anos. Com uma vida ativa, ela sempre gostou de fazer exercícios físicos, mas passou a praticar com mais intensidade desde que se aposentou. Hoje, a moradora de Botafogo, na Zona Sul do Rio, faz ioga, treinamento funcional, musculação e pula corda.

Depoimento

Ligia Lopez, aposentada, 61 anos

Para uma pessoa da minha idade, eu me sinto super bem. Sempre procurei me cuidar. Faço exercícios todos os dias. Procuro sempre estar em movimento. Acordo às 7h e já estou na academia do meu prédio mesmo. De tarde, ainda tenho pilates. Ou seja, faço várias coisas ao longo do meu dia. Claro que minha alimentação também é saudável. Sempre estou comendo uma saladinha. Agora, eu não resisto ao doce (risos).

 

Caminhada é o
melhor exercício

O geriatra Espedito Carvalho explica também que o envelhecimento provoca uma deterioração geral da função dos tecidos do corpo, como problemas de visão e audição, artrite ou diminuição da massa muscular. Por isso, ele ressalta que é importante continuar praticando atividades físicas, com acompanhamento, mas dá uma dica: “embora muitas formas de exercício sejam recomendáveis, o maior benefício vem das caminhadas. As normas atuais recomendam que cada adulto caminhe 10 mil passos por dia, a fim de preservar ao máximo o cérebro”.

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