Versão Sport toma lugar do Titanium manual
Ford começa a vender o modelo Sport a R$ 58.990
Com a vinda da nova geração do Ka, cujas versões de topo têm motor 1.5, a Ford reposicionou o Fiesta para evitar canibalização. A marca deu fim à oferta de câmbio manual para a opção de topo, Titanium, do hatch ‘maior’, que respondia por menos de 2% das vendas da linha, ante os 13% da automatizada. E lançou a configuração Sport, que traz a mesma base mecânica da versão aposentada, itens com visual esportivo e tabela a partir de R$ 58.990.
Baseado na versão SE 1.6 oferecida a R$ 52.790, o ‘novo’ carro se diferencia pelo spoiler dianteiro, saias laterais, defletor traseiro, faróis com máscara negra e rodas de liga leve de 16” pintadas de grafite.
A dianteira tem visual invocado, mas a parte inferior baixa raspa com facilidade em valetas, como nos demais Fiesta.
Por dentro não há novidades. O acabamento, aliás, é um dos pontos fracos do Ford. O visual rebuscado do painel entretém os olhos, mas a profusão de plásticos com aparência de baixa qualidade, e os tecidos dos bancos de aspecto pobre são inaceitáveis em um carro de quase R$ 60 mil.
Para melhorar o ambiente, é possível adquirir, como acessório nas autorizadas, duas opções de revestimento interno. Com 80% de vinil e 20% de couro, custa R$ 1.250. Com 70% de couro e 30% de vinil, o preço sobe para R$ 1.750.
O conhecido motor 1.6 Sigma flexível até 130 cv entrega a agilidade esperada tanto na cidade quanto em rodovias. Mas não existe almoço grátis: obter respostas mais esportivas, condizentes com o visual dessa versão, fará o ponteiro do nível de combustível se mover tão rápido quanto o carro.
Os concorrentes com o mesmo tipo de maquiagem são Hyundai HB20 Spicy 128 cv, R$ 49.975, Volkswagen Fox Pepper 120 cv, R$ 53.110 e Fiat Punto Sporting 132 cv, a R$ 54.710. Os rivais custam menos, mas só o Fiesta tem ar-condicionado digital e controles de tração e estabilidade de série – o item está disponível para o Fox como opcional.
