Senado proíbe franquia de dados – internet fixa

Projeto foi aprovado em Regime de Urgência

Atualmente, o usuário costuma contratar os planos de internet fixa tendo como base a velocidade do plano - quanto mais alta, mais caro texto: Mariana Jungmann/Agência Brasil | foto:edilson rodrigues/agência senado
Atualmente, o usuário costuma contratar os planos de internet fixa tendo como base a velocidade do plano – quanto mais alta, mais caro
texto: Mariana Jungmann/Agência Brasil | foto:edilson rodrigues/agência senado

O plenário do Senado aprovou na quarta-feira (15) projeto de lei que proíbe as operadoras de internet de estabelecer franquias de dados em seus contratos de banda larga fixa. Na prática, as operadoras ficam impedidas de limitar a quantidade de dados que o consumidor poderá usar por mês. O texto não prevê a proibição no caso da banda larga móvel, utilizada em tablets e celulares.
O projeto tramitou em Regime de Urgência, depois de acordo entre os líderes partidários, e seguirá agora para a Câmara dos Deputados. Para o autor do projeto, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o limite para acesso à internet só ocorre “em países liderados por governos autoritários, que cerceiam o acesso à informação por parte de seus cidadãos”.
Tanto o autor quanto o relator, senador Pedro Chaves (PSC-MS), ressaltaram a importância do acesso à internet para a vida cotidiana, como estudos e até a declaração do Imposto de Renda – que é obrigatória e só pode ser feita online.
Por ser originário do Senado, se sofrer modificações na Câmara, o projeto deverá retornar para última análise dos senadores. Somente depois disso é que a matéria seguirá para sanção presidencial e poderá entrar em vigor.