Rolou aquela química durante a folia?

Veja dicas de psicólogos para identificar a intenção do parceiro

De repente, na arquibancada do Sambódromo ou na esquina de um bloco qualquer, com o repique da bateria de fundo, o amor pode surgir para você. Amor? É, há quem diga que carnaval é só pegação, mas psicólogos afirmam que não é impossível mudar o status do Facebook para relacionamento sério após a folia. A grande questão é: como saber se o ficante quer namoro ou amizade depois que a banda passar?
“O primeiro passo é definir o que se quer para si, porque isso dita o comportamento e as mensagens que serão passadas para o outro”, ensina a psicanalista e coach Andreia Rego.
Esse processo evita a criação de expectativas ilusórias que podem gerar frustrações.
“A gente atrai o que transmite. O importante é sustentar a própria verdade. Se a pessoa define que só quer beijar na boca no carnaval e age assim, isso não a afeta depois. Acabou a folia, vida que segue”, afirma Andreia.
Para o psicólogo Paulo Tessarioli, presidente da Associação Brasileira dos Profissionais de Saúde, Educação e Terapia Sexual, apesar de a festa de Momo ser associada ao descompromisso, não há motivo para discriminar a chance de começar uma relação duradoura.
“Quem mais se beneficia é quem tem a mente aberta. Mas é uma questão de paciência. É preciso se dar tempo para conhecer alguém. Se for muito apressado, acaba estragando tudo”, opina.
“Claro que, para dar certo, depende também do outro. Por isso, se não acontecer, não dá para se crucificar lá na frente, por ter agido como achava que era melhor e não ter conseguido o que queria. Valeu a experiência”, diz Andreia.

 texto: Camilla Muniz
texto: Camilla Muniz