Redes sociais podem ser aliadas no treino de Redação

Teoria e a prática devem caminhar juntas e acompanhamento de professor não pode faltar
Teoria e a prática devem caminhar juntas e acompanhamento de professor não pode faltar

Na reta final do Enem
São necessários bons repertório e treino para escrever bem

A leitura de jornais, revistas e romances literários é fundamental para adquirir repertório para a produção de um texto consistente no vestibular. Nesse sentido, as redes sociais também podem ser aliadas na preparação para as provas de final de ano.
É o que afirma Thiago Braga, autor do material de língua portuguesa e professor de Redação do Sistema de Ensino pH. “As redes devem ser grandes amigas nessa hora. Uma dica é criar, por exemplo, uma conta no Twitter. Nesse perfil você deve seguir apenas portais com viés cultural e ler dois textos de um desses veículos por dia. Essa prática, somada com a familiaridade que os jovens têm pela Internet, pode resultar em uma vasta aquisição de conhecimento. Isso gera uma Redação cheia de referências intelectuais e caracteriza o texto de um vestibulando atualizado e inteligente”, comenta Braga, que sugeriu e acertou, também pelas redes sociais, os dois temas da Redação do Enem 2016.
Thiago Braga diz ainda que a teoria e a prática devem caminhar juntas e o acompanhamento do professor não pode faltar: “é preciso um profissional que possa dar o feedback: o aluno só aprende quando vê onde errou. Assim, pode melhorar nas próximas vezes que for escrever. O ideal é produzir duas redações por semana. Nos outros dias o foco deve ser a leitura”, diz.
Questionado sobre as peculiaridades de cada vestibular no que se diz respeito à Redação, Thiago Braga acredita que o Enem prioriza a capacidade do estudante de criar soluções para as questões atuais. “O Enem costuma propor um tema social aonde pede que o estudante apresente um plano. Uma boa intervenção equivale a 200 pontos no texto. Costuma ter um lado interdisciplinar, por isso é essencial que o aluno tenha vasto conhecimento geral”. Entretanto, o professor aponta que outros vestibulares possuem características que se opõem ao Enem. “A Fuvest e a UERJ, por exemplo, possuem temas mais complexos, propondo uma dissertação mais tradicional. A proposta não foca no lado ‘humanístico’ do aluno – aquela que pede um engajamento com causas sociais, e sim uma face clássica”.
“Um bom aluno, seja de exatas, humanas ou biológicas, entende que a Redação é tão essencial quanto as outras faces da prova”, afirma Braga. Para ele, o estudante que realmente se esforça e quer passar com nota alta, prioriza a Redação tanto quanto estuda as outras disciplinas. “Para o vestibulando que está focado, não falta seriedade”, conclui.

texto: Mira Comunicação | fonte: Sistema de Ensino pH | foto: divulgação

 

PLANOS DE ESTUDOS

Para estudar de maneira eficaz e que renda resultados satisfatórios, é imprescindível ter um planejamento de estudos e uma rotina organizada. Segundo o Consultor Pedagógico do SAS Plataforma de Educação, prof. Marlos Lima, o planejamento de estudos pode ser realizado em três etapas fundamentais: preparação e revisão dos conteúdos; disciplina na sala de aula (foco nos estudos e no esclarecimento de dúvidas) e realização de exercícios.
Para a maioria dos alunos, as etapas citadas anteriormente não são nenhuma novidade, porém é importante sempre relembrar que essa rotina pode ser a chave para o sucesso, uma vez que todos os importantes testes, acadêmicos ou profissionais, precisam de planejamento e foco para que objetivos sejam alcançados. “Essa postura contribui para a avaliação individual de cada aluno diante da visão do professor. Alunos que perguntam e participam da aula ativamente são os que têm melhor resultados. Além disso, problemas de ‘preguiça’, dispersão, conversas paralelas, entre outros, são amenizados’’, completa o pedagogo.
Ao planejar-se é importante que o aluno também crie uma metodologia de estudos que pode ser diferente dos demais colegas. Ainda que a alternativa de estudar em grupo possa ser interessante, é importante reconhecer o esforço individual nesta fase. É considerável também que a rotina seja compartilhada com pais e professores para que haja melhores acompanhamento e compreensão ao longo deste caminho.
Com o objetivo de aperfeiçoar os estudos, o professor Marlos Lima sugere uma metodologia que, segundo ele, é valiosa para os alunos que a utilizaram até hoje. Confira!
• Horário: estabeleça horários para o estudo em casa inspirados nos da escola, pois fica mais fácil quando se estabelece essa relação. Se houver cinco aulas por dia, estude cada uma e na íntegra. Se algumas disciplinas demandarem mais tempo, reorganize-se.
• Local: encontre um espaço ideal e mantenha a postura, literalmente! Em um local iluminado e arejado, sente-se como se estivesse na sala de aula e tente evitar situações que prejudiquem o foco.
• Mais difícil e mais fácil: ao contrário do que muitos alunos fazem, comece pela matéria que possui mais dificuldade. Assim sua mente estará ‘fresca’ para conteúdos onde se exigem mais concentração no início. Depois, realize os outros mais facilmente.
• Matérias intercaladas: divida as matérias de acordo com os critérios que julgue mais importante.
• Divirta-se: a rotina de estudos é importante, mas o lazer é indispensável! Encontre tempo para ficar com a família, com os amigos e divertir-se. Não se esqueça também de alimentar-se e praticar atividades físicas. Além de tirar a tensão do corpo, contribuem para o preparo da mente no dia a dia. ‘Lembre-se que vocé é o responsável pelo seu sucesso.’

texto: Máquina Cohn & Wolfe | fonte: SAS Plataforma de Educação