Nova Street Triple RS traz mais tecnologia

O motor agora tem 765 cm3 e rende 123 cv - eram 675 cm3 e 85 cv
O motor agora tem 765 cm3 e rende 123 cv – eram 675 cm3 e 85 cv

A receita da Triumph Street Triple RS já era tão boa que parecia impossível melhorá-la. Porém, a marca britânica surpreendeu e conseguiu deixar a moto ainda melhor. A nova geração, feita em Manaus, chega em duas versões: S (R$ 38.990) e RS (48.990).
Entre as novidades estão a inclusão de acelerador eletrônico, que permitiu adotar controle de tração, e cinco modos de condução (estrada, chuva, esportivo, pista e personalizável), que alteram a curva de entrega de potência e a intervenção do ABS. Tudo pode ser desligado por meio de um seletor no punho esquerdo, que também comanda várias outras funções. Há ainda embreagem deslizante e assistida, que evita o travamento da roda traseira e facilita o acionamento do manete, e painel colorido de 5 polegadas com quatro opções de tela.
O motor agora tem 765 cm3 e rende 123 cv – eram 675 cm3 e 85 cv. O três-cilindros passou a girar mais livre que o anterior e sobe de rotação mais rapidamente, além de ter melhor comportamento em baixas rotações. O câmbio de seis marchas teve a primeira e a segunda encurtadas, o que torna as arrancadas mais ágeis e agressivas. Há ainda quickshift, sistema que permite ‘subir’ as marchas sem acionar o manete da embreagem.
Há três pênaltis. Os espelhos fixados na extremidade do guidom aumentam a largura da moto, o que é ruim em manobras e para rodar na cidade. As pedaleiras recuadas para cima geram cansaço após longos trechos. Já o banco poderia ter espuma mais confortável.
Com dois quilos a menos e novas suspensões da Showa na frente e da Öhlins atrás (com ajustes de pré-carga, retorno e compressão), a Street Triple ficou mais ágil nas mudanças de trajetória e nas respostas aos comandos do piloto.

Versão S
Mais espartana que a RS, a versão S da Street Triple tem tabela de R$ 38.990 e deve responder por 60% das vendas da nova geração da naked (sem carenagem), de acordo com informações da Triumph.
Os R$ 10 mil a menos são resultado da oferta de itens mais simples, a começar pelo motor. Embora seja o mesmo da RS, por causa de ajustes na eletrônica e no sistema de admissão são 10 cv a menos de potência – 113 cv a 11.250 rpm e 7,4 mkgf a 9.100 rpm.
No visual, não há LED de uso diurno nos faróis nem cobertura do banco do garupa. Os espelhos têm fixação convencional, na parte de dentro do guidom, o que é bom.
Os punhos de comando são mais simples que os da RS, tanto no acabamento quanto nas funções. Também não há embreagem com assistência e sistema deslizante e os freios ABS não podem ser desligados.
Vários itens foram simplificados. São apenas dois os modos de condução (chuva e estrada), o painel de instrumentos tem conta-giros analógico e velocímetro digital, como o da geração anterior.
Os pneus são Diablo Rosso Corsa, enquanto a RS traz o Supercorsa SP, indicados também para o uso em pista. As suspensões na frente e atrás são da Showa, mais simples e sem ajustes na frente e atrás – há apenas o de pré-carga.
Os freios mantiveram os discos de 310 mm na dianteira. Porém, a pinça da versão S tem apenas dois pistões. Atrás, o disco é de 220 mm e a pinça é da marca Brembo.