VW Polo volta repleto de tecnologia
Meta é ser um dos automóveis mais vendidos do Brasil
A nova geração do Polo, a terceira do modelo no país, chega com grandes responsabilidades. Uma das metas da Volkswagen é torná-lo um dos cinco carros mais vendidos do mercado nacional, segundo o CEO da montadora no Brasil, David Powels.
O hatch compacto, que será feito em São Bernardo do Campo (SP), chegará às lojas em novembro em quatro versões: (Polo (R$ 49.990), MSI (R$ 54.990), Comfortline (R$ 65.190) e Highline (R$ 69.190). Serão oferecidas três opções de motor, todas flexíveis, e duas de câmbio.
O Polo de entrada virá com o 1.0 aspirado de até 84 cv (2 cv a mais que no Up!) e o MSI trará o 1.6 de até 117 cv (3 cv a menos que no Golf). Para ambos o câmbio será manual de cinco marchas. As opções Comfortline e Highline trarão o 1.0 turbo de 128 cv (3 cv a mais que no Golf) e câmbio automático de seis marchas. As diferenças de potência são resultado de ajustes no escapamento e na calibração da central eletrônica. No caso do 1.6 e do 1.0 turbo, há também novos filtros de ar.
O novo Polo é o menor produto feito a partir da plataforma modular MQB, da qual derivam o Golf e a segunda geração do Tiguan. A versão brasileira recebeu algumas alterações em relação à europeia. No visual, a principal diferença é a entrada de ar maior na parte inferior da grade dianteira.
Já a suspensão foi elevada em 20 mm e, nas versões com motor 1.0 turbo, há nova barra estabilizadora. O túnel central foi rebaixado para permitir a instalação de saída de ar-condicionado na parte traseira, onde há também uma entrada USB.
De série há quatro air bags, trio elétrico, rádio com toca-CDs e entradas MP3 e SD, ar-condicionado, direção com assistência elétrica, sistema Isofix de fixação de assentos infantis e ajuste de altura do banco do motorista, entre outros itens.
A versão avaliada (Highline) acrescenta assistente de partida em rampa, controles de tração, estabilidade e velocidade de cruzeiro, bloqueio eletrônico de diferencial, ar digital, sensor de obstáculos na traseira, ajuste de altura e profundidade do volante, central multimídia, rodas de liga de 16” e freios a disco nas rodas traseiras. Painel virtual e tela sensível ao toque da central multimídia são vendidos como opcionais.
O espaço interno agrada. O Polo leva cinco adultos com conforto. O acabamento é bom, mas a textura das peças plásticas poderia melhorar.
Na versão Highline é fácil encontrar a posição ideal de guiar e os comandos ficam à mão do motorista. A direção variável é precisa, mas poderia ter mais ‘peso’ em velocidades altas.
O 1.0 turbo gera bons 20,4 mkgf e casa bem com a transmissão automática. Mas as respostas do câmbio poderiam ser mais rápidas para compensar o atraso do conversor de torque. Para uma tocada mais esportiva há opção de trocas de marcha por aletas no volante e na alavanca e a função Sport, que aumenta o giro antes das mudanças. Nas reduções, o ruído do três-cilindros invade a cabine, que poderia ter isolamento acústico mais caprichado.
As suspensões do tipo McPherson na frente e por eixo de torção atrás mantêm o carro firme, sem rolagem excessiva da carroceria em curvas. Também filtram adequadamente os impactos com pisos imperfeitos.