Manutenção do cinto em dia é vida

Revisão parte de R$ 60. Em caso de colisão, o sistema deve ser trocado
Revisão parte de R$ 60. Em caso de colisão, o sistema deve ser trocado

Obrigatório no país desde 1997, o uso do cinto de segurança no veículo tornou-se corriqueiro – ao menos no banco da frente. Mas o item, que deve ser utilizado também por quem viaja atrás, é pouco lembrado, embora seja um dos equipamentos mais importantes do carro, e deve estar em ordem para cumprir seu papel de reduzir a gravidade de lesões e mesmo salvar vidas em caso de acidente.
Entre os problemas mais comuns estão os danos à cinta, que pode apresentar fissuras. Por isso, é importante checar se o tecido não está desgastado e se o sistema retrátil está travando. Se a fita não recolher, a trava pode estar emperrada ou mesmo quebrada.
Membro da Comissão Técnica de Segurança Veicular da Sociedade dos Engenheiros para Mobilidade (SAE Brasil), Alessandro Rubio lembra que, em caso de colisão do veículo, todo o sistema deve ser trocado. Isso porque o pré-tensionador ‘explode’ e sofre um dano permanente – mesmo que os airbags não sejam disparados.
A explosão ocorre para travar o cinto de modo a manter o ocupante o mais próximo possível do banco na hora do impacto. O ideal é ir a uma concessionária da marca do veículo, pois o serviço requer usar ferramentas especiais e seguir as especificações da fábrica.
Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), usar o cinto reduz em 45% o risco de morte dos passageiros dos bancos dianteiros e em até 75% nos traseiros.