Mancha de poluição no Rio Tietê recua 11,5%

Entre agosto de 2015 e julho de 2016, o trecho considerado ‘morto’ do Rio Tietê teve uma diminuição de 11,5% e recuou para 137 quilômetros, de acordo com resultados do último monitoramento do projeto Observando o Tietê, divulgados pela Fundação SOS Mata Atlântica. A mancha anaeróbica, na qual o índice de qualidade da água varia entre ruim e péssimo, foi reduzida em 17,7 quilômetros e está atualmente localizada entre os municípios de Itaquaquecetuba e Cabreúva.
Os resultados do monitoramento realizado nos rios das bacias hidrográficas do Alto e Médio Tietê são obtidos com a análise de 302 pontos de coleta distribuídos em 50 municípios de três regiões hidrográficas (Alto Tietê, Médio Tietê – Sorocaba e Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e em 94 corpos d’água. Estas coletas são realizadas por meio de kits fornecidos a voluntários do projeto Observando o Tietê , da Fundação SOS Mata Atlântica, que reúne cidadãos e grupos para o monitoramento da qualidade da água de centenas de rios da Bacia do Tietê.
Os Índices da Qualidade da Água (IQA) aferidos no rio Tietê mostram uma leve tendência de melhora na qualidade da água em razão das chuvas em São Paulo, que reabasteceram os reservatórios e contribuíram para a recuperação da vazão dos rios, ampliando a capacidade de diluição dos remanescentes de esgoto e poluição.