Igual por fora, melhor por dentro

Importada do Japão a partir de R$ 70.990, a Kawasaki ZX-10R recebeu melhorias para se equiparar às rivais, embora tenha mantido o visual. Entre as alterações aplicadas ao motor estão cabeçote com novas válvulas de titânio e virabrequim mais leve. Além disso, os pistões e os cilindros foram redesenhados.
Outra modificação importante foi a adoção da Unidade de Medição Inercial (IMU), que gerencia as inclinações da motocicleta e, assim, calcula a aceleração que pode ser entregue com a moto inclinada.
Com isso, a marca incorporou sistemas eletrônicos mais avançados à superesportiva, como controles de tração e largada, freio-motor, ABS e acelerador eletrônico para melhorar as respostas em curvas.
No chassi, a balança é nova e a posição da coluna de direção foi alterada. A suspensão dianteira, da marca Showa, passa a trazer regulagem a gás. Esse sistema resolveu um antigo problema da moto, de falta de estabilidade nas frenagens fortes e de firmeza nas curvas. Agora, há mais agilidade em mudanças de trajetória.
As alterações aumentaram o peso em 5 kg. Agora, são 206 kg. Esse ganho, porém, não prejudicou o desempenho. O motor refeito está melhor em baixas rotações e responde com mais agilidade em curvas de baixa velocidade – embora ainda goste de girar alto. O câmbio, que permite ‘aumentar’ as seis marchas sem acionar a embreagem, tem engates precisos e curtos. Os freios a disco, com novas pinças, ficaram mais ágeis e precisos.
A posição de guiar é fácil de encontrar e confortável, o que exige menos esforço do piloto para se acomodar. O amortecedor de direção, que é eletrônico, atua em manter a frente estável em altas velocidades. Já o painel de instrumentos é muito pequeno e deixa as informações espremidas para o piloto.
A versão avaliada, com freios ABS, tem tabela de R$ 74.990.