Gaspar dá cargo para mais um parente

 NOMEAÇÃO

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Com subsídio de R$17 mil reais por mês, Guilherme Gaspar Magnusson, sobrinho do Prefeito, assume Secretaria Municipal de Serviços Urbanos

Nomeação publicada na edição nº 2112 do Diário Oficial de 30 de agosto de 2021, causou revolta e comoção entre os servidores municipais já que o Prefeito Gaspar, exonerou o secretário em exercício Leandro Dias de Souza muito bem quisto e elogiado pelos servidores e munícipes, para dar a vaga ao sobrinho.

Apesar de os agentes políticos, como secretários municipais não estarem submetidos à vedação imposta pela Súmula vinculante nº 13, que trata sobre o nepotismo e proíbe a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, o que se vê nestas nomeações é um total descompasso com o que pensa a sociedade que encara qualquer forma de nomeação de parentes para cargos em comissão uma afronta a moralidade.

Não é necessária nenhuma formação escolar específica para se compreender que a moralidade de um Gestor Público, implica em saber distinguir o honesto do desonesto, o bem e o mal, o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente e o moral do imoral.

Nomeação de apadrinhados para cargos em comissão tornou-se um vício tão grande na Prefeitura que até mesmo diplomas falsos teriam sido usados para garantir uma vaga, fato denunciado ao Ministério Público e que causou uma avalanche de exonerações e, segundo novas denúncias algumas empresas que prestam serviços para a própria prefeitura estariam contratando estes exonerados.

Ainda sobre Nepotismo, durante esta semana a redação dos Jornais Exemplo e Metrópole receberam várias denúncias inclusive sobre a utilização do chamado nepotismo cruzado, que é quando o Prefeitos de dois ou mais Municípios, contratam familiares um do outro como troca de favor, tais denúncias carecem serem checadas com atenção e exigirá um enorme esforço de nossa equipe na análise da relação de servidores constantes nas páginas das transparências das prefeituras de cidades vizinhas e se comprovado, levará as denúncias ao Ministério Público. Esposas, filhos e irmãos de secretários contratados pela prefeitura parece ser algo tão corriqueiro que os servidores de carreira a “boca miúda” comentam que os políticos da cidade confundem o organograma da Prefeitura com uma árvore genealógica.

Confira a publicação na página 24 do Diário Oficial file:///C:/Users/Usuario/Downloads/iom-2112-assinado%20(4).pdf

Foto: Reprodução