Falta de memória pode ser grave

Ocorrência acontece principalmente em pessoas acima de 50 anos

texto: infoglobo | foto: divulgação
texto: infoglobo | foto: divulgação

Esquecer onde deixou as chaves ou o nome do filme preferido são deslizes que fazem parte da rotina da população. No entanto, quando os esquecimentos são frequentes, inclusive a partir dos 50 anos, eles podem virar um problema de saúde.
Pesquisa realizada pela Conectaí, solicitada pela Sanofi, dois em cada cinco brasileiros acima dos 50 anos sofrem com falta de memória pelo menos uma vez por semana. Segundo a neurologista Jackeline Barbosa, esse número gera preocupação: “a memória é uma função fisiológica que não deveria ser tão afetada nessa faixa etária, apesar da diminuição dos neurotransmissores comuns com o avanço da idade”.
Apesar dos incômodos que os esquecimentos podem trazer, grande parte dos pacientes não procura médicos. O levantamento aponta que 75% das pessoas consideram a falta de memória um processo natural do envelhecimento e julgam que não precisam de acompanhamento de especialistas. Mesmo com a resistência inicial, 68% dos que se submeteram a intervenções médicas perceberam melhora. Dentre eles, 74% tiveram percepção de eficiência ainda maior com o uso de remédios.
“O acompanhamento e tratamento médico sempre devem ser considerados. Dependendo da causa, os esquecimentos podem ser, inclusive, reversíveis” – destaca Jackeline.

10---Memória