Entrevista com o superintendente do SAAE Sandro Coral

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Aconteceu na quarta-feira a Live da TV Exemplo® no Facebook

Na quarta-feira (15), aconteceu o programa Imprensa Ética na página do Facebook do Jornal Exemplo®. Como convidado, o superintendente do Saae, engenheiro Sandro Coral, participou do Bate-papo com Aluísio William, Presidente do Grupo AWR®. Sandro respondeu perguntas dos espectadores da transmissão ao vivo e comentou sobre as novas obras, projetos, ampliações e programas da autarquia.

1ª: Como está a ampliação da ETE Mário Araldo Candello? Quanto foi investido?
R: Essa é uma obra muito importante para a cidade e também para nossa região, porque em um esgoto bem tratado a água desce limpa, então se todas as cidades fizessem o trabalho que a gente faz, hoje a água de nossos rios estariam muito melhor. A ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Indaiatuba foi inaugurada em 2010 e na época fez-se uma situação que ela ia tratar 100%, só que não conseguia tratar 100% então fizemos essa readequação da Estação para poder atender os 100%. Com folga para mais 10 a 15 anos de crescimento da cidade, então atualmente, temos a nossa ETE tratando todo esgoto coletado 100%, todo esgoto que é coletado, é lançado no tratamento e tratado 100%, é uma obra importantíssima, custou R$ 70 milhões com recursos próprios do Saae, era uma obra prevista para três anos e nós conseguimos terminar em dois anos e meio, 6 meses antes de acabar o prazo. É uma obra que em dois anos e meio já está trabalhando a 6 meses, tratando o esgoto 100% e já está paga.

2ª: Como está a água de reúso para as indústrias? 
R: Essa é uma situação à parte do tratamento de esgoto que estamos fazendo, vai ter um módulo que vamos conseguir fazer o tratamento da água, uma parte é lançada para o Rio Jundiaí e outra parte para o tratamento de água de reúso feito através de membranas, é um processo muito novo e de alta capacidade de tratamento, uma tecnologia muito avançada que vai tratar a água para deixar em condições de reúso, não é uma água potável, mas é de qualidade, e que parece uma água potável, é transparente igual, muito limpa e vai ser importante porque a localização da ETE é muito privilegiada, ela fica do lado do Distrito Industrial e temos um projeto para poder levar essa água para toda zona industrial e levar essa água nas fábricas, esse serviço logo estará à disposição. Mais uma vez Indaiatuba ganha com isso.

3ª: Como está a ampliação da ETA III?
R: A ETA III há 2 anos e meio, tratava 300 litros por segundo, responsável pelo tratamento de toda região da Zona Sul. Conseguimos recursos do Governo Federal com a ajuda do deputado estadual Rogério Nogueira e foi feita essa ampliação de 50%, e hoje trabalha com 450 litros por segundo e temos o projeto do crescimento para mais 150 e tratar 600 litros por segundo.

4ª: Como está o desassoreamento do Lago Chácaras Areal, Parque Indaiá e Córrego do Buru?
R: Esse serviço é contínuo com três máquinas do Saae que fazem o desassoreamento nas lagoas e mananciais, fazendo a limpeza e ajudando na qualidade da água. Uma área que estamos trabalhando mais é no Córrego do Buru, formamos a primeira lagoa e depois a Prefeitura vem com toda a parte de meio ambiente, é um trabalho conjunto, cada um tem suas responsabilidades.

5ª: Como é o combate as perdas de água tratada?
R: Esse trabalho é o principal que temos que fazer no Saae. Hoje no Brasil a média de perdas é de 70%, atualmente estamos com uma média de 20%, uma das menores da região. Temos que substituir as redes antigas, utilizando métodos não-destrutivos, é um serviço muito bom, na época do Gaspar ele trocou 10 quilômetros, na minha gestão já troquei mais 11 quilômetros e estamos trocando mais 4,5 quilômetros na Rua São Carlos fazendo mais um trecho. Vamos trocando as redes onde se detectam esses vazamentos, é um trabalho contínuo, ele não para, é um serviço do dia a dia.

6ª: Como está a nova adutora do Mirim?
R: Essa adutora vai ser ampliada, já temos o projeto de ampliação da ETA I, e quando a ETA I for ampliada precisamos da adutora pronta. O material já foi licitado, em breve estamos dando início com a mão de obra da autarquia, que também vai reduzir muito o custo da obra.

7ª: Quanto tempo Indaiatuba aguenta hoje em um período de estiagem?
R: A região de Indaiatuba em 2014 sofreu com uma crise hídrica, e mesmo assim não faltou água, de lá para cá fizemos grandes investimentos, reservatórios, a Represa do Capivari-Mirim, com 1 bilhão e 300 milhões de litros, são essas obras que fazem a nossa cidade ter essa reserva. A Barragem do Mirim aguenta ficar 120 dias sem chuva que ela suporta esse armazenamento e levar essa água para a nossa cidade. Água e esgoto nunca podemos parar, sempre tem que estar tratando, investindo, fazendo as limpezas para que tenhamos os mananciais e represas sempre cheios.

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Assista a entrevista!