Doação de órgãos é registrada

Esta é a segunda doação que ocorre no hospital em 2017

Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à família o desejo da doação divulgação
Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à família o desejo da doação
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Aconteceu no último final de semana mais uma doação de órgãos no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc). Os familiares de uma paciente de 51 anos que havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), autorizaram a doação após o cumprimento dos protocolos que atestam a morte encefálica, constatada no dia 15.
A equipe de captação de órgãos da Unicamp foi acionada e o procedimento que culminou na captação das córneas, rins e coração da paciente ocorreu na madrugada de domingo (16).
Esta foi a segunda captação de órgãos que ocorreu no Haoc neste ano. A primeira havia ocorrido no dia 14 de março. Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à família o desejo da doação, que só se concretiza após a autorização por escrito.
A doação de órgãos e tecidos pode ocorrer de duas maneiras: após a constatação de morte encefálica, que é a interrupção irreversível das funções cerebrais, ou em vida. No primeiro caso, o doador é capaz de salvar mais de 20 pessoas, podendo doar córneas, coração, fígado, pulmão, rins, pâncreas, ossos, vasos sanguíneos, pele, tendões e cartilagem. O doador em vida, por sua vez, deve ter mais de 21 anos e boas condições de saúde. A doação ocorre somente se o transplante não comprometer suas aptidões vitais. Rim, medula óssea e parte do fígado ou pulmão podem ser doados entre cônjuges ou parentes de até quarto grau com compatibilidade sanguínea. No caso de não familiares, a doação só acontece mediante autorização judicial.