Cão é devolvido à dona após 6 meses

Coleiras ajudam na identificação

Valdete pede que as pessoas que encontrarem um animal perdido, avise por meio de redes sociais
Valdete pede que as pessoas que encontrarem um animal perdido, avise por meio de redes sociais

Um caso envolvendo um animal e sua dona teve um final feliz, na quinta-feira (26). Valdete, dona de dois cães Sem Raça Definida (SRD), aprendeu a importância de identificar seus animais de estimação com plaquinhas quando passou por uma situação difícil. Após seis meses de sumiço, ela pôde reencontrar Joey, de três anos.
“Ele sempre dava uma volta até a esquina e voltava, até que em um dia, eu estava pintando o portão e por volta das 18h percebi que ele tinha saído mas nem me preocupei, porque sempre chegava rapidinho”, comenta. Joey desapareceu no dia 16 de setembro do ano passado.
Valdete conta que colou cartazes na extensão de toda a cidade, mas não conseguia encontrá-lo. “Quinze dias depois, descobri que o dono de um comércio do bairro havia pego o Joey na rua. Como estava sem coleirinha de identificação, o rapaz imaginou que ele estava perdido e manteve meu cachorro amarrado”, conta.
No dia em que Valdete saiu à procura de seu cachorro, o rapaz do comércio resolveu levá-lo para casa, lugar de onde também fugiu. “Ele fugiu lá da Vila Mercedes. Eu confirmei com os vizinhos através de fotos e era ele mesmo”, explica. Segundo a adotante, Joey foi adotado posteriormente em vários locais, mas sempre fugia antes de ela conseguir chegar até ele.
Na quinta-feira (26), Renato, protetor de animais, encontrou um cão perdido nas ruas e, após passar o dia todo sendo perseguido, acabou levando o cão até a Associação Protetora dos Animais de Indaiatuba (Aprai), onde foi reconhecido pela presidente Nazareth, que comunicou Valdete. O senhor Renato, que o encontrou desta vez, é marido da senhora que o encontrou quando tinha nove meses e o tirou das ruas, levando-o à Aprai, onde Valdete o adotou.
Além de reforçar a necessidade do uso de coleirinhas, Valdete pede ainda para que as pessoas observem os animais, antes de tirá-los da rua. “Se está bem cuidado e não está assustado, ele tem casa. Se quiser pegá-lo, pegue, mas avise através de redes sociais que está com ele. Isso evita o sofrimento de muita gente”,
finaliza.