3ª Edição Helvetia Fest acontece amanhã

Foto NG Imagem – Neila e Guilherme

Evento comemora os 130 anos de fundação da colônia

Hoje, dia 14, acontece a 3ª Edição do Helvetia Fest em comemoração aos 130 anos da Colônia Helvetia, na Alameda Antônio Ambiel, 895 – Colônia Helvetia.
O evento terá início com uma Missa Solene, às 11h em comemoração aos 130 anos cantada pelo Coral de Helvetia, em seguida a Solenidade de Abertura e Helvetiatrunk.
Ao longo do dia a festa contará com diversas atrações, como a apresentação da história dos 130 anos da fundação de Helvetia, jodler, danças e banda com músicas típicas, desfile dos grupos de danças com seus belos trajes, baile típico e muito mais. Na parte gastronômica, haverá comidas típicas da época da fundação, regada com muito Chopp. Também terá um momento para fotos das famílias para guardar nos arquivos, uma grande recordação.
Para o Desfile dos Grupos de Danças, quem estiver com seu traje também pode participar, para isso, é necessário, às 19h, estar próximo à entrada da festa, para um belo apogeu e abertura do Baile com a banda ‘Die Lustigen Musikanten’ de Blumenau/SC. Para mais informações acesse o site www.facebook.com/HelvetiaFest.

História
A data da Fundação da Colônia ocorreu em 14 de abril de 1888, pelas famílias Ambiel, Amstalden, Bannwart e Wolf, mas pode ser compreendida se reportarmos ao ano de 1854, ano este que vinte e seis (26) famílias, em um total aproximado de cento e cinquenta (150) pessoas, procedentes do Cantão de Obwalden, na Suíça, chegaram ao Brasil para trabalhar na Fazenda Sítio Grande, propriedade de Antonio de Queiroz Telles, no Município de Jundiaí, período este que a Europa Central vivia momentos de crise econômica e social resultante das guerras e movimentos sociais que reivindicavam mudanças nas instituições e nas estruturas da sociedade. Esta crise foi particularmente acentuada na Suíça, o que significou o enfraquecimento político e afetou economicamente os cantões da Suíça Central entre eles, Obwalden.
As quatro famílias: Ambiel, Amstalden, Bannwart e Wolf compraram de Vicente Sampaio Goes o sítio Capivari-Mirim e parte do sítio Serra D’Água, ao longo do Rio Capivari-Mirim, uma área de 468 alqueires.
Nos seis primeiros anos as quatro famílias trabalharam em comum. Em 1894 dividiram a propriedade em quatro partes iguais, reservando um alqueire para a futura construção da Escola (Educação) e da Igreja (Fé católica).
Os descendentes dos fundadores têm orgulho do nome do lugar onde nasceram. De certo modo, o nome define a sua identidade, as suas raízes, da Suíça, o termo ‘Helvetia’ e da experiência dos imigrantes nas fazendas do Brasil, o termo ‘Colônia’.