TRF1 de Brasília libera parte de recursos para a BBOM

Importante vitória da BBom renova confiança na Justiça

Conquista Por três votos unânimes, a Justiça reconheceu parte das atividades da empresa; no mesmo julgamento, foi determinada a liberação do ativo financeiro para pagamento dos associados foto: divulgação
Conquista Por três votos unânimes, a Justiça reconheceu parte das atividades da empresa; no mesmo julgamento, foi determinada a liberação do ativo financeiro para pagamento dos associados
foto: divulgação

A Justiça Brasileira concedeu mais uma importante vitória para a empresa BBOM, do Grupo Embrasystem, situada na cidade de Indaiatuba (SP). O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) por três votos unânimes reconheceu parte das atividades da empresa, o que recai dúvida sobre a licitude das atividades. No mesmo julgamento, a Justiça determinou a liberação de recursos para compra de rastreadores, pagamento de dívidas trabalhistas e impostos, o que permitirá honrar com inúmeras obrigações.
Essa vitória, ainda que parcial, determina a liberação de recursos do ativo financeiro, renovando a confiança na Justiça. O importante é que reconhece o modelo de negócio de marketing multinível, tirando a acusação de pirâmide financeira, conforme foi acusada injustamente pelo Ministério Público, em 2013. Em entrevista exclusiva para o Jornal Nova Metrópole Indaiatuba, o presidente do Grupo, João Francisco, comentou sobre a Decisão Jurídica, que beneficia as atividades da empresa. Ele também enalteceu a expansão do mercado na Europa e a forte reação do grupo no Brasil. Em franca expansão da atuação global da empresa, recentemente, líderes do grupo empreenderam uma viagem de negócios que percorreu cinco países em três continentes.
A BBOM é investigada, desde 2013, por suspeita de pirâmide financeira. “Nunca fomos pirâmide financeira. Essa é uma crítica de pseudo-especialistas que não conhecem a modalidade de negócio que mais expande no país. Nosso negócio é sustentável e pirâmide financeira nem imposto paga”, afirmou o presidente do Grupo Embrasystem, João Francisco, que, no entanto, reconheceu que algumas adequações são necessárias.
O titular do Grupo Embrasystem comentou ainda que questionou as Câmaras Federais, e o Senado com um laudo técnico feito por perito, mostrando a sustentabilidade do negócio. Diante das decisões judiciais favoráveis, incluindo em instâncias superiores, o rumo que o grupo toma agora é o de recuperar o saldo bancário de associados, bem como a reputação dos membros afiliados. “Na verdade, o TRF consertou uma injustiça quando legisladores não tomaram o mínimo de cuidado para verificar o que é certo e o que é errado. Quando houve o bloqueio, tiraram todo o oxigênio de uma empresa em expansão e prejudicaram um negócio que é reconhecido no mundo inteiro, menos no Brasil, que impõe pesadas restrições. Estamos recuperando vidas profissional e financeiramente, nossas atividades e a responsabilidade com os fornecedores”.
O Grupo Embrasystem engloba 23 empresas, entre indústria e comércio, situado em Indaiatuba e São José do Rio Preto (SP). A BBOM é a empresa de fomento de negócios das outras indústrias do Grupo Embrasystem, que retornou ao mercado trazendo uma nova proposta de trabalho, totalmente reformulada, seguindo a legislação vigente, adequada ao sistema de franquias, com homologação internacional. O ‘leque’ de oportunidades que o marketing multinível (ou marketing de rede) abre frente à crise no Brasil, que desempregou mais de 99 mil pessoas é grande e oportunista. Tanto é que a mesma empresa que participou da acusação contra a BBOM cita que no Brasil há 80 milhões de oportunidades, segundo João Francisco. “Ou seja, é uma grande contradição. Nunca olharam o nosso plano de trabalho. O TRF decidiu o que deveria ter sido feito em 2013, a empresa é legal, a segunda maior franqueadora do país. Ninguém respeitou as pessoas que investiram no negócio. Por isso que muitas empresas fogem deste país diante de uma inconsistência dessas”, criticou.
O empresário, João Francisco, ao não assinar o acordo proposto à época, teve como principal objetivo proteger todas as pessoas que participaram das atividades da BBOM no ano de 2013. O acordo mal redigido e tendencioso propunha que a empresa reconhecesse crime que não havia cometido. A Embrasystem retomou suas atividades de forma lícita e disponibilizou espontaneamente um Plano de Recuperação que pode ser aderido por qualquer pessoa que já tenha participado da empresa e tenha sido lesado através do bloqueio de valores realizado pelo Ministério Público Federal (MPF).
O projeto BBOM+ contempla uma versão inovadora do sistema de vendas diretas no Brasil. A empresa trabalha com o sistema de microfranquias e seus associados são bonificados por meio do sistema Unilevel de venda direta, totalmente em consonância com as normas da ABVD e da ABF. Atualmente são mais de 700 mil pessoas que já fazem parte da nova configuração da empresa, incluindo todos aqueles que já fizeram resgate de seus valores através do Plano de Recuperação.

01---João-Francisco