Sociedade lança Campanha dezembro laranja

Ação conscientiza sobre o câncer de pele

Filtro solar e chapéu são obrigatórios quando se expõe ao sol Foto: divulgação
Filtro solar e chapéu são obrigatórios quando se expõe ao sol
Foto: divulgação

Para combater e prevenir o câncer de pele, o de maior incidência no Brasil e no mundo, pelo segundo ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia convida os brasileiros a se engajarem e se apropriarem da campanha #dezembrolaranja.
Assim como acontece com o Outubro Rosa e o Novembro Azul (respectivamente ligados ao câncer de mama e de próstata), a campanha tem como objetivo alertar para os perigos de se expor ao sol sem controle. Participar da campanha é fácil! Vista-se de laranja, decore seu ambiente de trabalho, acesse o site www.controleosol.com.br e compartilhe o conteúdo nas redes sociais com as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia afirma que a maioria dos casos de câncer de pele podem ser evitados com medidas simples de fotoproteção: usar filtro solar, chapéu, óculos, cuidar do excesso de exposição ao sol e ficar atento aos horários certos para isso.
Dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estimam que, em 2016, haverá cerca de 175 mil novos casos de câncer de pele não melanoma no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no ano 2030, existirá 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das do aparelho circulatório.
A ação conta com o patrocínio das marcas La Roche Posay, Vichy, Avène, Roc, Eucerin, Episol e Sunmax

Sinais e sintomas
O câncer de pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer de pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:
• Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
• Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
• Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Todos os casos de câncer de pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo, causando sofrimento aos pacientes.
Além das modalidades cirúrgicas, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamento para os carcinomas. Somente um médico especializado em câncer de pele pode avaliar e prescrever o tipo mais adequado de terapia.
Já no caso do melanoma, o tratamento varia conforme a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como a idade e o estado geral de saúde do paciente. As modalidades mais utilizadas são a cirurgia excisional e a Cirurgia Micrográfica de Mohs.
Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, por isso é importante detectar e tratar a doença o quanto antes. A partir de 2010, após décadas sem novidades nesse segmento, surgiram novos medicamentos orais que aumentaram significativamente a sobrevida de pacientes com doença disseminada, e vêm sendo apontada como uma alternativa promissora para os casos de melanoma avançado.