Saiba mais sobre a síndrome da Sepse

Doença é responsável por mais óbitos do que câncer ou enfarto

A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue texto: Ramon Tadeu/infoglobo
A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue
texto: Ramon Tadeu/infoglobo

A cada segundo uma pessoa morre no mundo por causa da síndrome da Sepse.
“A doença é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, ou seja, uma resposta inflamatória do corpo que deu errado.” – explica o médico infectologista Ricardo de Freitas.
O problema hoje é responsável por mais óbitos do que o câncer ou o enfarto agudo do miocárdio. Estima-se que cerca de 15 a 17 milhões de casos são registrados por ano no mundo, sendo 670 mil apenas no Brasil.
“O reconhecimento precoce é a chave para o tratamento adequado. Todas as instituições devem treinar suas equipes, principalmente de enfermagem, para reconhecer os primeiros sinais de gravidade e dar atendimento preferencial a esses pacientes nos serviços de urgência,” – alerta o médico intensivista Luciano Azevedo, presidente do Instituto Latino-Americano da Sepse (ILAS).
Os sintomas da sepse variam de acordo com o grau de evolução do quadro clínico do paciente. Os mais comuns são: febre alta ou hipotermia, calafrios, baixa produção de urina, dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado, agitação e confusão mental.
O tratamento adequado nas primeiras seis horas após a infecção tem grande implicação no prognóstico e na sobrevida dos pacientes.
“Medidas simples, como exames, culturas, aplicação de antibiótico na primeira hora e hidratação podem salvar vidas.” – menciona Luciano Azevedo.

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