Preço dos combustíveis deverá seguir paridade internacional

Política de preços está em estudo na Petrobras

Atualmente, a gasolina comercializada no Brasil está até 30% acima da média dos preços no exterior, de acordo com cálculos de economistas texto: Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasi | foto: divulgação
Atualmente, a gasolina comercializada no Brasil está até 30% acima da média dos preços no exterior, de acordo com cálculos de economistas
texto: Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasi | foto: divulgação

O preço dos combustíveis poderá aumentar ou até diminuir, dependendo dos valores praticados no mercado internacional. A afirmação é do presidente da Petrobras, Pedro Parente.
“Os preços tanto podem subir quanto cair. Nós estamos definindo qual será a nossa política [de preços], mas é importante registrar que esta política tem como base a paridade internacional, que toda empresa precisa ter a sua margem, e este é um mercado de risco que temos que levar em conta também, há muita volatilidade”, disse Parente aos jornalistas.
Segundo Parente, a ação da empresa, quando essa política estiver aprovada, tanto poderá definir reduções quanto gerar aumentos. “Temos que levar em conta vários fatores. Sem dúvida a receita da empresa é um desses, mas não é o único. Há outros fatores importantes, como o
market share [participação de mercado], e a combinação deles é que instrumentaliza um processo de decisão”, disse.
Perguntado sobre notícias publicadas na mídia de que a estatal poderia reduzir o preço dos combustíveis até o final do ano, Parente fez questão de esclarecer, “eu não falei que existe uma decisão de se reduzir o preço até o final do ano. O que nós estamos apenas dizendo é que, em contraposição à informação de que haveria um aumento, nós estamos dizendo que esta política, por ter como base a paridade internacional, pode levar nas duas direções. Não há prazo para tomar esta decisão”.