Moléstia não é só dor de cabeça

Crises da doença neurológica atrapalham a rotina e a qualidade de vida

A enxaqueca não é uma simples dor de cabeça. Quem sofre com o problema, que atinge mais mulheres por conta das alterações hormonais sabe bem quais são os sintomas, que podem incapacitar para o trabalho e as tarefas de rotina. Cerca de 20% das mulheres e entre 5% e 10% dos homens são diagnosticados com a doença, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia. As crises duram até 72 horas. Mas a boa notícia é que existe tratamento e prevenção.
“É uma doença neurológica, geralmente genética, que ocorre por alterações químicas cerebrais. É uma dor que pega a metade da cabeça, latejante. Alguns pacientes relatam que é como se estivessem sentindo o coração bater na cabeça” – diz Célia Roesler, do Departamento Científico da Academia Brasileira de Neurologia.
Durante uma crise, a pessoa sente a necessidade de ficar em local escuro, silencioso, em repouso, o que pode afastá-la de suas atividades.
“Há tratamento, com medicação, para a fase aguda da dor (na crise) e de profilaxia, para que a pessoa não tenha ou diminua a dor” – explica Valéria Battistella, neurologista do Hospital Copa D’Or.
É importante tratar a enxaqueca com neurologista para a escolha correta da quantidade e dose dos remédios.

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Prevenção: Atividades físicas regulares, alimentação saudável, regulagem do sono e manejo do estresse são essenciais para evitar o problema.

Alternativas: Além de remédio, psicoterapia e aplicações de botox também podem ajudar a aliviar, assim como técnicas de relaxamento e yoga.

10---Enxaqueca