Ideal é trocar regularmente pentes e escovas

Higienização de escovas deve ser feita pelo menos uma vez ao mês

Empresa líder na fabricação de escovas, a Condor alerta para inúmeros problemas e doenças que podem ser evitados com boa higienização e correta renovação de produtos.
Assim como limpar os pincéis de maquiagem é fundamental para a saúde da pele, as escovas de cabelos e pentes também precisam ser higienizados e renovados periodicamente. “A deformação de cerdas e dentes e a falta de limpeza adequada podem provocar danos ao couro cabeludo e favorecer a proliferação de micro-organismos. Uma escova imperfeita não alinha, nem modela os fios e pode comprometer a estrutura do cabelo, chegando até a arrancá-los”, diz a técnica de beleza da Condor, Marília Kikuchi.
A especialista cita como exemplo as escovas com bolinhas nas pontas das cerdas, que servem como proteção. É necessário trocar o item sempre que as bolinhas se perderem, para evitar ranhuras no couro cabeludo dimensionadas na forma de pequenas lesões ou grandes inflamações por fungos e doenças bacterianas.
Outra dica é manter o secador a uma distância de 3 a 5 cm ao escovar os cabelos. Isso evita o derretimento das cerdas, que, com a deformação, podem se enroscar nos fios, levando-os à quebra. Além disso, este hábito aumenta a vida útil do produto.
A empunhadura da escova solta também é um problema, pois não proporciona um bom agarre, fundamental para uma boa escovação.
Quanto aos pentes, a substituição deve ser feita na ausência de dentes, para evitar o desalinhamento e danos à estrutura do fio. Quando não há um bom deslize, os fios são arrancados e acontecem lesões no couro cabeludo, que podem evoluir para uma inflamação causada por fungos como a foliculite.

Higienização
Outra forma de garantir a saúde do couro cabeludo é fazer a higienização de escovas de cabelo regularmente. A equipe de técnicos da Condor recomenda alguns passos para a limpeza dos produtos.
Remover os fios de cabelos que ficam acumulados, pois comprometem o ato de desembaraçar, retêm a umidade, causando a proliferação de fungos, bactérias e piolhos. O cabo de um pente pode auxiliar na retirada desses fios.
Utilizar sabão neutro e água corrente, e esfregar as cerdas por alguns minutos. Se estiverem muito sujas, recomenda-se deixar a escova de molho entre 15 e 30 minutos.
A secagem deve ser natural, sem o uso do secador, que pode estragar as cerdas. O ideal é deixá-la pendurada pelo cabo.
Escovas com revestimento cerâmico devem ser higienizadas apenas com um pano úmido e sabão neutro.
Escovas ionizadas e almofadadas não devem ser deixadas de molho, apenas lavadas em água corrente e devem ser completamente secas com um pano.
A higienização das escovas de uso particular deve ser feita pelo menos uma vez por mês. Os salões de cabeleireiros devem seguir as orientações da coordenação de Vigilância da Saúde.

Doenças do
couro cabeludo
Além de serem causadas pelo uso de escovas e pentes desgastados por longo tempo de uso e sem higienização adequada, as doenças capilares também são, em sua maioria, provenientes do estresse emocional, falta de higiene pessoal, contato com utensílios de uso pessoal contaminados (como toalhas, escovas, pentes etc.) e uso inadequado de produtos químicos.
Uma pesquisa realizada pela equipe de técnicos do segmento de Beleza da Condor mostra as principais doenças do couro cabeludo e como atitudes simples, como trocar e manter escovas e pentes limpos, podem evitá-las.
“Raramente encontramos conteúdos que esclareçam a importância de descartar os velhos e comprar novos produtos como coadjuvantes da saúde capilar. Nossa intenção é chamar a atenção para detalhes que poucas pessoas sabem, especialmente nos salões”, alerta Marília Kikuchi.

patologias mais
comuns
Quando há crescimento anormal de fungos na pele do couro cabeludo, ocorre o surgimento de inflamações. Elas são altamente contagiosas, transmitidas indireta ou diretamente pela partilha de itens de uso pessoal.
A caspa, causada pelo Malassezia globosa, provoca coceiras e a descamação da pele do couro cabeludo. As partículas, quando se desprendem, formam pequenos pontos brancos. Em alguns casos, se apresenta como flocos amarelados, com consistência pegajosa e não descama, pelo contrário, se agarra ao couro cabeludo e exala mau cheiro.
Outro tipo de inflamação é a micose (Tinea capitis), provocada por fungos dermatófitos e possui sintomas distintos. A característica dessa patologia é que ela afeta primeiro uma parte do couro cabeludo e depois se espalha. Os sintomas são: manchas arredondadas com elevada margem de cor vermelha em várias partes da superfície do couro cabeludo, que tendem a aumentar de tamanho ao longo do tempo; queda de cabelo no local infectado e a formação de uma mancha calva; pequenos pontos podem ser vistos no local da queda, que são as bordas quebradas do eixo do cabelo; tanto a área infectada quanto os seus arredores tornam-se sensíveis ao toque; o couro cabeludo passa a apresentar uma irritação excessiva; pequenas bolhas de pus se formam em algumas partes do couro cabeludo; quando a infecção é tratada por fungos, a pessoa infectada pode apresentar febre baixa e gânglios linfáticos no pescoço.