Como evitar as doenças respiratórias

Alergias e infecções atingem tanto crianças quanto adultos

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A chegada do outono, com temperaturas e umidade mais baixas, traz também uma maior incidência de doenças respiratórias em adultos e crianças. Os principais problemas são os quadros alérgicos, como rinite, e os infecciosos. O ar seco e a poluição podem agravar essas doenças.
“As bruscas e frequentes mudanças de temperatura reduzem a defesa do organismo. Isso favorece o acúmulo de secreções e, por consequência, as infecções respiratórias, virais, como resfriado, e bacterianas, como amigdalite” – diz Samanta Dall’Agnese, otorrinolaringologista da rede médica dr.consulta.
Para fugir do frio, é comum que as pessoas se aglomerem em locais fechados, pouco ventilados, o que potencializa o contágio. Além de evitar esses ambientes, recomenda-se lavar sempre as mãos e manter-se hidratado.
Os mesmos cuidados valem para as crianças. O pediatra Paulo Taufi Maluf Junior, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, lembra ainda que se deve manter a vacinação em dia.
“Não tem muito como prevenir viroses, apenas a gripe. Para isso, a vacina em crianças acima dos 6 meses é altamente recomendada. Para prevenir otites e pneumonias, aplica-se a pneumocócica, a partir dos 2 anos” – aconselha Paulo.

Os sinais para identificar os problemas

Os quadros alérgicos, como rinite e asma, costumam se manifestar com sintomas como nariz entupido, coriza, espirro e coceira no nariz. Uma crise de rinite pode desencadear outra de asma nas pessoas predispostas à doença, levando a falta de ar intensa, tosse e chiados.
“A principal forma de prevenir alergias respiratórias é saber o que causa o problema e tirar isso de perto, como alimentos e pelos de animais. Há ainda os ácaros. Para combatê-los, indica-se encapar colchão e travesseiro” – diz o pediatra Maluf Junior.
Ele aconselha ainda não deixar nada que possa acumular pó perto do alérgico, como tapetes, cortinas e brinquedos de pelúcia.
“Já os quadros infecciosos dão sintomas mais generalizados pelo organismo, como dores e cansaço por todo o corpo, indisposição e febre” – comenta a otorrinolaringologista Samanta Dall’Agnese.
A imunidade de crianças e idosos é mais frágil e, por isso, precisa de mais atenção.