Campanha da SPSP ganha redes sociais

A SPSP (Sociedade de Pediatria de São Paulo), com apoio institucional da Marjan Farma, promove a campanha permanente #GravidezSemAlcool, que visa alertar as futuras mães e a comunidade sobre os riscos do consumo de qualquer bebida alcoólica durante a gravidez, pois uma só dose pode acometer à SAF (Síndrome Alcoólica Fetal), doença que causa danos irreversíveis ao nascido.
Neste ano, as redes sociais são um dos principais focos da ação, com o lançamento de um vídeo no YouTube, com uma mensagem emocionante sobre não beber durante a gestação.
O vídeo mostra uma mulher grávida que, por meio de ultrassonografia, acompanha a saúde de seu filho. Carinhosamente, um pedido muito importante é feito pelo feto, ainda dentro da barriga, para sua mãe, pedindo que não beba durante a gestação, pois a SAF pode trazer danos sérios à saúde e ele quer ter o direito de nascer saudável.
Simultaneamente, o apoio de diversos artistas e personalidades brasileiras tem chegado ao mundo virtual, por meio do site oficial, Instagram e Facebook. A SPSP, por sua vez, divulga informações sobre a doença, mas, principalmente, como evitá-la: não ingerindo qualquer quantidade de álcool na gestação.
A campanha #GravidezSemAlcool contra a SAF tem parcerias com a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), Sogesp (Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina), Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), Febrasgo (Federação das Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia) e ABMM (Associação Brasileira das Mulheres Médicas – Seção São Paulo).

Síndrome
Alcoólica Fetal
A SAF apresenta diversas manifestações, desde malformações congênitas faciais (dismorfias), cardíacas, renais, neurológicas e alterações comportamentais. No mundo, a cada mil nascidos vivos, de um a três nascem com a síndrome.
No decorrer do desenvolvimento, os pacientes com a síndrome apresentam retardo mental, problemas motores, de aprendizagem, memória, transtorno do deficit de atenção, hiperatividade, entre outros.
A SAF pode acometer uma criança de forma completa ou incompleta. Quando completa, o recém-nascido tem os sinais faciais, como pálpebras pequenas, lábio superior muito fino, nariz com base achatada, entre outros sinais, além dos problemas mentais e psíquicos. Quando de forma incompleta, os sinais faciais não existem, mas os defeitos (retardo mental, problemas de aprendizagem etc.), sim.
“O pior de tudo é que para cada criança que tem a síndrome completa, pelo menos dez têm a forma incompleta, ou seja, não tem os sinais faciais, mas os defeitos, que só aparecem anos mais tarde, quando a criança vai para a escola”, explica a dra.
Conceição.
Vale lembrar que os efeitos do álcool ocasionados pela ingestão materna de bebidas alcoólicas durante a gestação não têm cura.