As doenças que atingem os pequenos

É difícil fugir delas: infecções bacterianas e viroses são comuns

A primeira vez dos filhos na creche ou na escola é sempre difícil. Além da despedida e da apreensão pela adaptação deles, surge a preocupação diante da possibilidade de doenças. Infecções bacterianas e virais são bastante comuns nesse momento. Mas não se desespere: há formas de prevenir ou minimizar os danos.
Nos primeiros anos de vida, o sistema imunológico imaturo e a ausência de algumas vacinas deixam os pequenos mais vulneráveis. O contato com outras crianças também influencia para o contágio.
“Não tem como fugir, as crianças ficam expostas às doenças. Algumas leves e outras mais graves. De certa forma, acaba sendo importante para estimular o sistema imunológico, criando anticorpos de defesa” – diz Patrícia Haddad, pediatra do Hospital Municipal Evandro Freire.
A médica diz que manter o vacinação em dia, ter bons hábitos de higiene, visitar regularmente o pediatra e manter uma alimentação saudável são as melhores formas de cuidar da saúde dos pequenos.
Com relação à prevenção de problemas respiratórios, com alta incidência, evite locais fechados e o contato com pessoas resfriadas. Além disso, mantenha as crianças sempre hidratadas e faça inalações com soro fisiológico.
Para afastar os ácaros, lave casacos e cobertores que ficaram muito tempo no armário. Deixe os travesseiros expostos ao sol também.
A pediatra Carla Dall Olio ressalta que os pais devem se atentar à incidência de casos.
“Até o segundo ano de vida são esperados de quatro a seis quadros infecciosos respiratórios sem gravidade por ano. Tal frequência passa a preocupar se a criança precisa de antibióticos por mais de dois meses consecutivos ou de internação” – alerta a coordenadora da emergência pediátrica do Hospital Barra D’Or.
Ela lembra que é importante não levar os pequenos à escola quando eles apresentarem sintomas característicos dessas doenças contagiosas, como febre.