Pedra nos rins é mais comum no verão | Beba mais água

Young athletic woman in sportswear, sitting on floor, drinking water isolated on white background                                              Especialistas explicam o que leva à formação do cálculo renal

Casos de cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins, aumentam no verão por causa da transpiração e da reposição hídrica deficiente. Para evitar o problema, é preciso reforçar a hidratação e não ingerir muito sal.

“A urina possui cristais, que normalmente são de oxalato de cálcio ou de ácido úrico, que são microscópicos. Situações de desidratação ou de uma dieta rica em sal favorecem a aglomeração desses cristais e formam uma pedra” – explica o urologista Mauricio Rubinstein.

As pedras nos rins são estatisticamente mais comuns nos homens. Pessoas que tenham casos na família ou que possuam uma síndrome metabólica correm mais risco de passarem por um episódio de cálculo renal. Assim como quem trabalha exposto a altas temperaturas.

Os sintomas dependem do tamanho e da localização da pedra. Quando ela é pequena e ainda está nos rins, o paciente normalmente sente dores lombares, que podem irradiar para os órgãos genitais.

“Os sintomas ocorrem porque a pedra obstruiu o fluxo urinário ou porque inflamou no local onde ela está localizada. Quando o cálculo migra do rim para o ureter, a dor é bem aguda, uma das piores” – afirma Ernesto Reggio, coordenador de EndoUrologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

O tratamento depende do tamanho da pedra. Quando o cálculo mede menos de 5 milímetros – considerado pequeno – o recomendável é observar a sua evolução e esperar que o corpo coloque-o para fora espontaneamente. Mas quando é maior, é necessário fazer uma intervenção cirúrgica, invasiva ou não.

“O cálculo renal e a infecção urinária têm uma certa relação. Se um paciente tiver infecções recorrentes, é recomendável que ele procure saber se tem pedra nos rins” – alerta Ernesto.

texto: Evelin Azevedo/todo extra | foto:  freepik