Conversível estruturado

Veículo começa a ser vendido por R$ 159.800

Prestes a voltar a produzir o A3 no Brasil, a Audi vem ampliando a oferta de versões de seu carro-chefe. O mais recente lançamento da linha é o Cabriolet, que mantém as qualidades do hatch no qual se baseia. Ele vem da Hungria com motor 1.8 turbo a gasolina de 180 CV e câmbio automatizado de sete marchas e duas embreagens por R$ 159.800.
Embora não seja uma pechincha, o conversível oferece bom nível de acabamento, mecânica com acerto apurado e, entre os aspectos subjetivos, muito charme a preço bem competitivo comparado ao de rivais de BMW e Mercedes, que partem de mais de R$ 200 mil.
Assim como o hatch, eleito no mês passado pelo JC como o melhor do segmento acima de R$ 70 mil, o Cabriolet é um carro firme.
As respostas ao acelerador e câmbio, com borboletas atrás do volante para trocas de marcha, são imediatas. A direção com assistência elétrica é direta e os freios, eficientes. Atrás, há espaço razoável para dois, mas o porta-malas é reduzido.

Pacote com bom preço
É a primeira vez que a Audi traz o A3 conversível ao país. Revelada no Salão de Frankfurt de 2013, a nova geração do carro está disponível com pacote único de equipamentos atraente, mais interessante que o de outros veículos de teto retrátil. O que mais se aproxima do carro em proporções é o também recém-lançado BMW 428i, com preço de R$ 239.950, mas com motor 2.0 turbo de 245 CV. Já o BMW Z4 (R$ 217.950, motor 2.0 de 184 CV) e Mercedes-Benz SLK 250 (1.8 de 206 CV, tabela de R$ 239.900) são modelos de dois lugares.
Com elementos herdados do A5 Cabrio, o médio, que faz parte da linha 2015, traz revestimentos internos de alumínio e couro, som da marca Bang&Olufsen com 13 alto-falantes e 625 Watts de potência e rodas de liga de 17” com pneus 225/45 com desenho exclusivo.
Há ar-condicionado digital com duas zonas de resfriamento, kit multimídia com navegador GPS e volante multifuncional. Atrás, sensores de obstáculo facilitam as manobras.
Entre as soluções para deixar o carro relativamente leve – mesmo com o reforço da carroceria, que eleva o peso em cerca de 200 quilos ante o do hatch -, a Audi apostou em ligas metálicas como alumínio, no motor, por exemplo, e magnésio na estrutura da capota. O Cabriolet tem 1.505 quilos.
O teto é acionado por meio de um botão no console. Uma das limitações do A3 Cabriolet é que isso só pode ser feito com o carro rodando a até 30 km/h.
É preciso manter a tecla pressionada até que todo o processo (de abertura ou fechamento, que inclui os vidros das janelas) seja completado. Se por um lado isso reduz o risco de ativação acidental do sistema, por outro é muito chato. O processo leva 18 segundos.