Briga de torcidas na SP-75 em Indaiatuba
Uma equipe Comando do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) e outra do Comando de Grupo Patrulha (CGP) atenderam a uma ocorrência na Rodovia Santos Dumont – na região de Indaiatuba – em que cerca de 35 pessoas, armadas com pedaços de madeira, barras de ferro e fogos de artifício entraram em confronto.
A briga, que assustou os usurários da SP-75, aconteceu entre a Torcida Jovem Ponte e a Falange Azul. A primeira, apoiadora da equipe da Ponte Preta (Campinas) e a segunda apoia o time do Londrina (Paraná). Os dois clubes estão na Série B do campeonato brasileiro de futebol.

Os policiais localizaram quatro tacos de madeira, além de três tubos de aço. Diante dos fatos, os objetos e um torcedor foram conduzidos à delegacia de Plantão de Indaiatuba, onde os objetos foram apreendidos e o torcedor – ouvido e liberado.
A dispersão dos torcedores, em ambos os sentidos da via, foi feita com agentes químicos (gás).
Os torcedores do time do Londrina fugiram em um micro-ônibus e os torcedores da Ponte Preta em dois veículos pretos que estavam no sentido contrário do local do confronto.
Um motociclista envolvido na confusão, apresentava lesões evidentes na cabeça e escoriações pelo corpo, porém recusou atendimento médico.
Em 2025, São Paulo voltou a registrar episódios de violência entre torcidas organizadas. O caso mais grave ocorreu em 26 de janeiro, quando torcedores de São Paulo e Corinthians entraram em confronto na Barra Funda, utilizando paus e bastões. A Polícia Civil identificou sete envolvidos e indiciou seis corintianos ligados à Gaviões da Fiel por associação criminosa. A Federação Paulista de Futebol repudiou a briga e defendeu punições rápidas e exemplares. Em resposta, torcidas como Mancha Verde, Independente e Torcida Jovem anunciaram tolerância zero à violência, prometendo exclusão de integrantes envolvidos. O Ministério Público também manteve a medida de torcida única em clássicos de 2025. Autoridades estudam ampliar o uso de reconhecimento facial para punir torcedores violentos. O debate sobre segurança nos estádios segue em evidência no futebol paulista.