Blockbuster terá limite de salas em 2015

O debate venceu. Sob olhares da Agência Nacional do Cinema (Ancine), agentes econômicos do mercado cinematográfico brasileiro entraram em acordo para criar um limite autorregulador para evitar que grandes lançamentos ocupem mais salas de um mesmo estabelecimento do que foi considerado aceitável para distribuidores, produtores e, principalmente, exibidores. E o limite adotado a partir de 1º de janeiro de 2015, de 30%, equivale, em média, ao mesmo que rege o mercado cinematográfico francês, usado como parâmetro desde o início do debate, marcado pela divulgação de uma notícia reguladora, em abril deste ano – o estudo apontava outros pontos a serem discutidos com o processo de digitalização do parque exibidor brasileiro.
As assinaturas do termo de compromisso chegam a 23 empresas exibidoras e seis distribuidoras brasileiras. A distribuidora Paris Filmes, responsável por preencher 1,3 mil salas brasileiras com Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1, em novembro, que trouxe luz ao debate sobre a criação de limite no número de salas dedicadas ao mesmo filme em cada complexo, está entre as empresas que aceitaram o acordo. Exibidores como Kinoplex Severiano Ribeiro, Cinépolis e Cinemark Brasil também estão de acordo.