Oswaldo Montenegro se apresenta dia 14 no CIAEI

01 - Oswaldo Montenegro - Crédito Fabio M. Salles

Teatro GT traz para o interior a nova turnê

Foto  Fabio  M. Salles

Oswaldo Montenegro faz uma fotografia dos desencontros do nosso tempo. O show, homônimo da música que dá nome ao espetáculo e é sucesso na internet, (“Fala da sua dor, que eu conto o que passei / O tempo passou por nós como o vento quebrando o telhado que abriga a esperança”), aborda diversos tipos de separação e de sentimentos dos ex-casais, nessa época de constantes trocas de parceiros e sonhos.
Através de canções que compôs ao longo da carreira, o artista conduz o público por subtemas.
– Os afetos sólidos que o tempo fraturou, representado por ‘Se Puder sem Medo’ (“Deixa em cima dessa mesa a foto que eu gostava, pr’eu pensar que o teu sorriso envelheceu comigo”).
– Os términos sem dor, como em ‘Taxímetro’ (“Eu só estranhava quando te via nua e preferia de vestido bordeaux”).
– A dificuldade em admitir o fim do sentimento, como a bailarina de ‘Bandolins’ (“Ela dançava só, na madrugada, se julgando amada ao som dos bandolins”).
– A alegria de se libertar das relações sufocantes, presente em ‘Eu Quero ser Feliz Agora!’ (“Se alguém disser pra você não dançar e que nessa festa você vai ficar de fora… não acredite, grite sem demora: eu quero ser feliz agora”).
– A paixão que se transforma em amor fraterno e sem fim, como em ‘Por Brilho’ (“As coisas se transformam, isso não é bom nem mal”) e em ‘Lua e Flor’ (“Eu amava como jamais poderia se soubesse como te contar”).
– O reencontro que surpreende com a ausência de qualquer resquício do antigo sentimento, como em ‘Quem Havia de Dizer’ (“A gente se vê qualquer dia, grande abraço e, quem diria, sem sequer nos lamentar”).
– A alegria de não sentir mais a paixão, como em ‘Mais Leve e de Branco’ (“Que maravilha não sentir mais amor… olhar a rua sem meu olho te procurar e achar a tua simpatia em qualquer lugar”).
E assim, passeando pelos afetos em suas diversas cores e matizes, Montenegro questiona a si e ao público sobre como lidar com esse novo tempo, em que nos separamos a toda hora, e paradoxalmente sonhamos com o amor eterno.
Em formato intimista, o músico se reveza entre piano e violões, acrescentando informalidade e emoção a esse projeto, em que o menestrel conta histórias sem pretender conclusões sobre elas, preferindo, isso sim, perguntas, como em ‘A Lista’ (“Faça uma lista de grandes amigos / Quem você mais via há dez anos atrás / Quantos você ainda vê todo dia / Quantos você já não encontra mais”).
Para fechar o espetáculo, Oswaldo Montenegro atende pedidos do público, transformando aquele momento em um encontro especial de troca entre artista e plateia, que só quem esteve ali presenciou.

SERVIÇO 
Data: 14 de fevereiro, sexta-feira.
Horário: às 21h.
Local: Ciaei – Sala Acrísio de Camargo – Endereço: Avenida Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3.665 – Jardim Regina
Informações: www.teatrogt.com.br

VALORES
Inteira: R$ 120
Meia-entrada: R$ 60

VENDAS
Bilheteria do Ciaei – (Somente no dia do evento, a partir das 14h), ou pela internet: http://www.ingressodigital.com/ (0800-591-0251).