Hospital Santa Ignês, de Indaiatuba, realiza cirurgia oftalmológica inédita

Com investimento na compra de um microscópio cirúrgico e de um vitreofago de última geração, o Hospital Santa Ignês, em Indaiatuba, já está realizando cirurgias oftalmológicas de alta complexidade, como a de retina, por exemplo. O primeiro procedimento, conhecido como vitrectomia via pars plana, aconteceu no início da noite da última quinta-feira (06) foi realizado pela equipe liderada pelo Dr. Nelson Chamma Capelanes (RQE 40.515), oftalmologista especialista em cirurgia vitreorretiniana. Agora, os pacientes de Indaiatuba e região poderão ser submetidos a esse procedimento no Santa Ignês. Até então, essa estrutura não estava disponível na cidade. “A vitrectomia consiste na remoção do gel vítreo que preenche a porção posterior do globo ocular. Essa remoção é necessária em alguns tipos de descolamentos de retina e também em hemorragia e infecções, dentre outras alterações”, explicou o especialista. Segundo ele, “não é todo descolamento de retina que é tratado por vitrectomia”. Dr. Nelson disse que devido ao fato da vitrectomia ser feita através de micro incisão, o pós-operatório e a recuperação são mais rápidos e mais seguros. “Os pacientes de Indaiatuba merecem essa conquista e o Santa Ignês passa a ser referência nesse tipo de procedimento na cidade e na região. O Hospital está equipado e preparado para resolver a maioria dos casos de doenças vitreorretinianas que necessitam de intervenções cirúrgicas”, ressaltou Dr. Nelson.

EQUIPAMENTO
“Temos um equipamento que é o que há de mais moderno em cirurgias oftalmológicas. É uma tecnologia de ponta na cidade, além de estrutura e suporte de alto nível para os pacientes”, disse Marcus Mazzuia, coordenador do Centro Cirúrgico do Hospital Santa Ignês. Com essa nova tecnologia, o Hospital garante uma cirurgia mais segura, rápida e eficaz.
Com o equipamento é possível a realização de até 7.500 cortes por minuto permitindo assim, maior agilidade no procedimento que chega a levar 35 minutos, dependendo do caso. “Na década passada, os aparelhos chegavam a fazer no máximo até 2.500 cortes por minuto e a cirurgia levava em torno de quatro a cinco horas”, comparou.  Para a vitrectomia, o Hospital Santa Ignês preparou uma sala exclusiva. O novo equipamento permite também a realização de cirurgias de catarata além das demais cirurgias oftalmológicas. “Esse é apenas mais um passo para a modernização e realização de novos procedimentos no Hospital”, garantiu Mazzuia.