Escola Estadual em Indaiatuba mais uma vez

Furtada

3 - Reprodução InternetAs aulas foram suspensas para que fosse feita a perícia policial

A Escola Estadual Professora Suely Maria Cação Ambiel Batista, localizada no Jardim Colonial, em Indaiatuba, foi furtada na madrugada dessa última terça-feira (3). A diretora confirmou que televisores foram levados de dentro da unidade, mas não detalhou quantos equipamentos foram furtados. Ou mesmo se houve, ou não, algum outro prejuízo durante a invasão ao prédio.

A EPTV Campinas procurou a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEDUC) que enviou nota na qual “lamenta que a escola tenha sido vítima de furto”.

O texto diz ainda que “a equipe gestora registrou o boletim de ocorrência” e que o caso foi inserido na plataforma que acompanha as ocorrências escolares.

“Por conta da perícia (da Polícia Científica), as aulas foram suspensas na terça”. Assim, os alunos tiveram que acompanhar as aulas remotamente pelo Centro de Mídias SP. “Sem prejuízo na aprendizagem”, garantiu a SEDUC em um dos trechos do comunicado oficial.

Essa mesma escola também foi arrombada e furtada em 2019. Naquela ocasião, de acordo com os relatos na imprensa, o prejuizo material teria sido menor. As autoridades policiais estão em investigação do caso ocorrido nessa semana. Mas, por enquanto, não há novidades sobre suspeitos ou prisões.

Pandemia
Os furtos e vandalismo nas escolas, sobretudo públicas, no Estado de São Paulo aumentaram de forma significativa durante a pandemia de Coronavirus. O principal alvo dos assaltantes são cabos de energia, câmeras, TVs, notebooks e outros eletrônicos. Mas torneiras, lâmpadas, luminárias e até janelas também estão na mira. A APEOESP (Sindicato do Professores e Ensino do Estado de SP) entende que as unidades escolares são vulneráveis por falta de infraestrutura material e humana.

“Os governantes instalam câmeras de monitoramento nas escolas, beleza. Mas ninguém fica no local para garantir a segurança, os equipamentos vão apenas registrar os crimes”, disse Maria Izabel Noronha – presidente do sindicato.

Os estabelecimentos privados também sofrem com o problema. No jardim Peres, em Indaiatuba, uma escola particular, aponta prejuízo de R$ 55 mil após furto em abril passado.

Foto: Reprodução Internet