Uso emergencial contra covid-19

 EVUSHELD

3 - reproducaoAnvisa reforça que o medicamento não substitui a vacina

É o sétimo medicamento autorizado pela Anvisa para tratamento

A agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quinta-feira (24) o uso emergencial de mais um medicamento contra a Covid-19. O Evusheld®️ (cilgavimabe + tixagevimabe) é o sétimo medicamento autorizado pela agência e o primeiro com indicação profilática autorizado no Brasil. A Anvisa reforça que o medicamento não substitui a vacina.

Para a avaliação, a Anvisa considerou que as pessoas imunocomprometidas são mais propensas a ter uma resposta imunológica menor à vacinação contra a Covid-19. Essas pessoas são também as mais vulneráveis a desenvolverem infecção na forma grave.

O cilgavimabe + tixagevimabe possui aprovação para uso emergencial pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), assim como pelas autoridades reguladoras da França, Israel, Itália, Barein, Egito e Emirados Árabes Unidos. Ele ainda não foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).
O pedido de uso emergencial foi apresentado pela AstraZeneca do Brasil Ltda., no dia 17 de dezembro de 2021.

Indicação
A autorização de uso emergencial do medicamento prevê a indicação para profilaxia antes da exposição à Covid-19.

Indivíduos adultos e pediátricos (com 12 anos de idade ou mais, pesando pelo menos 40 kg)
Pessoas que não tenham tido uma exposição recente conhecida a um indivíduo infectado com SARS-CoV-2 e que possuam comprometimento imunológico moderado a grave devido a uma condição médica e/ou ao recebimento de medicamentos ou tratamentos imunossupressores e que possam não apresentar uma resposta imunológica adequada à vacinação contra a Covid-19
Pessoas que não podem tomar a vacina contra a Covid-19, devido a histórico de reação adversa grave (por exemplo, reação alérgica grave) ou alergia a algum componente da vacina contra Covid-19
Medicamento não substitui a vacina contra a Covid-19.

Ele não está autorizado para tratamento de Covid-19 ou profilaxia pós-exposição em indivíduos que foram expostos a alguém infectado com SARS-CoV-2
Quem tomou a vacina deve esperar duas semanas após a imunização para usar o medicamento.

“Pessoas para os quais a vacinação é indicada devem receber a vacinação contra Covid-19. Isso inclui as pessoas com comprometimento imunológico moderado a grave, mas que podem se beneficiar da vacinação contra a Covid-19, segundo avaliação profissional”, alerta a Anvisa.

Foto: reprodução/Anvisa